Fanfic’s que mereciam se tornar livros oficiais:

Para começar, todo livro listado nesta lista se encontra disponível na plataforma virtual Wattpad. Todos os livros lá são gratuitos e o aplicativo pode ser baixado gratuitamente pela “Play Store” ou acessado por de forma online.

 

Hydra Malfoy – Pelo nome vocês já imaginaram né? Para todo fã de Harry Potter, essa é a chance de ver de outro ponto de vista, não ela quase não tem interferência na história, esse livro seria sua própria biografia dos problemas adolescentes do dia-a-dia dessa bruxinha puro sangue. Ela é uma garota guerreira e que sabe o que quer e que foi selecionada para a Grifinória, contrariando sua família. Então super recomendo. A história dessa bruxa tem 6 livros, o 7 e 8 livro são da filha dela, Orion Ninfadora Macmillan e  tem 2 spin-off. É escrito pela escritora atual (um tanto famosa) Paula Melo, escritora da trilogia dos Cinco Elementos e Dos Teus Lírios ( livro baseado no oitavo livro da saga “As Garotas Malfoy” e em breve será publicado).

 

Susan, a Filha de Um Vingador – Já deu para imaginar né? A história é de uma garota que cresceu com a tia após o falecimento da mãe e sem conhecer o pai. Ela conhece em um beco de sua casa o garoto Nico di Angelo e graças a esse encontro ela é convidada para o acampamento meio-sangue, lá ela faz amizades e tem acesso a coisas que nunca nem sonhou. Ela então descobre que está doente e quem é seu pai. Na segunda temporada da mesma ela descobrirá que está morrendo e ao contrário do que pensa, seu pai a quer mais próxima do que ela jamais pensou ser possível. A biografia dessa personagem forte, guerreira e incrível tem 3 temporadas (a terceira está sendo escrita e publicada atualmente) escritas por um exemplo de mulher: Delma Nascimento, junto dessa ela escreve também mais 2 fanfic’s, sendo uma de Miraculous e uma nova jamais vista (por mim, pelo menos) de Vingadores e Ben 10. E que hoje está completando 5 anos, parabéns a escritora!

 

The Selection – Shawn Mendes: Esse livro/escritora consegue unir o melhor de A Seleção da Kiera Kass, Jogos Vorazes de Suzanne Collins e A Rainha Vermelha de Victoria Aveyard. Ela junta o melhor dos mundos e transforma tudo num livro gostoso, excitante e incrível e que todos devem ler. Não vou dar detalhes pois seria spoiler de todas as histórias listadas, mas se você já leu qualquer uma dessas histórias sabem o quão maravilhosas são. A história está na segunda temporada que aos poucos está sedo postada na plataforma pela Tayna Oliveira.

 

Uma boa leitura a todos. Todos os livros listados são maravilhosos e gostosos.

Se gostaram das sugestões, deixe nos comentários que eu trago uma parte 2.

Beijos de luz a todos!

 

 

 

 

Perdida – Um Amor que Atravessa as Barreiras do Tempo (Carina Rissi)

– Você abandonou toda a sua vida por mim? – indagou apavorado.

– Não! Eu abandonei todo o resto para ficar com a minha vida! – eu o corrigi.

 

 

Perdida, de Carina Rissi, é um romance de época diferente de qualquer outro que você tenha lido, pois consegue misturar nossa contemporaneidade com o remoto século XIX com perfeita maestria. A autora nos apresenta à Sofia, uma mulher moderna que, mesmo com seus 20 anos, não consegue nem mesmo se alimentar sem a tecnologia. Um dia, seu valioso celular sofre um acidente no banheiro e ela se vê forçada a substitui-lo o quanto antes. Ao passar por uma loja e se deparar com o objeto tão desejado em sua vitrine, Sofia se vê obrigada a comprá-lo ali mesmo. A vendedora lhe vende um celular mais simples mas que, segundo ela, teria tudo que Sofia precisa. No caminho de casa, nossa protagonista acaba tropeçando em uma pedra e, após uma luz cegante vinda do celular, se encontra em um cenário completamente diferente – o século XIX! Ela fica assustada e perdida ( 😉 )e é aí que conhece Ian – um cavalheiro que logo a ajuda, achando que a moça tivesse sido assaltada, levando em conta suas vestimentas (regata e uma saia) inapropriadas para a época. Ele a acolhe em sua casa e lhe oferece toda ajuda necessária.

No decorrer da história vemos Sofia atrás de respostas e se apaixonando por Ian, um sentimento mais que recíproco. Porém ela sabe que não pode se apegar àquela época, pois havia pessoas que se preocupavam com ela, além do emprego que pagava sua conta todo mês. Sofia mergulha em um mar de pistas e, com o passar do tempo, chega cada vez mais perto de voltar para casa. Quando o momento chega de forma repentina, ela se vê com receio de voltar, sem querer deixar tudo o que conheceu naquele século para trás. Mas sua vontade não é levada em conta, e ela se vê mais uma vez no século XXI.

Novamente em seu tempo ela percebe que, mesmo com todas as dificuldades que enfrentava todos os dias com a falta de tecnologia, tudo de que Sofia precisava estava no passado – Ian. E esta se torna sua nova jornada: voltar para o homem que possuí seu coração.

Menina má – William March

Livro: Menina má
Autor(a): William march
Editora: Darkside books
Páginas: 272

 

Publicado em 1954, Menina Má conta a história de Christine Penmark, uma mulher que vive em um apartamento com sua filha Rhoda Penmark, uma doce menina amadas por todos ao seu redor e praticamente perfeita em tudo o que faz.

Um dia em sua escola, ocorre um concurso de caligrafia e o prêmio pro vencedor é uma medalha. Rhoda se esforça ao máximo pra conseguir ela, mas quem ganha e um menino da sua sala.

No dia seguinte ao concurso, a escola leva seus alunos para fazer um piquinique perto de um lago. Nesse passeio o menino que ganhou a medalha é encontrado morto e sem a medalha.

Logo após esses acontecimentos, acompanhamos a mãe da Rhoda começar a desconfiar das ações da filha e a questionar o seu passado como uma forma de encontrar uma origem para os fatos.

O livro tem uma narrativa fluída e instigante que não te deixa descansar até você chegar a última pagina, a única ressalva do livro é o final que pra mim poderia ser melhor.

O filme tem duas adaptações, a primeira (e a melhor) feita em 1956 (que rendeu uma indicação ao Oscar tanto para a Nancy Kelly quanto pra Patty McComark, esta última com 10 anos na época) e um remake de 2018.

Resenha de Novembro

Agora sim, a resenha de Novembro – 281 Dias para Recuperar Um Sorriso.

Autora: Vanessa S. Marine
Páginas: 398 Páginas
Editora: Duplo Sentido Editorial
Edição: 2

Não irei postar a sinopse novamente, até porque ela já foi posta no post anterior sobre esse livro, então partiu ir direto para a resenha:

O livro é narrado em primeira pessoa – por Amanda, personagem principal -, onde ela narra os fatos sobre a sua expulsão do time, e para estragar mais ainda sua vida, segundo ela, Amanda – sem querer – acaba por encontrar uma VHS de sua mãe – Modelo que aparece na segunda capa do livro -, o problema é que ela, Eleonor, faleceu no seu parto e graças a isso e o acréscimo do melhor amigo de sua mãe, que havia pego tudo que havia sobre sua mãe, desde sua história, fotos e cartas, TUDO. Ela nem ao menos pode saber o gosto musical de sua mãe, já que seu pai não gostava de falar sobre o assunto. Voltando a essa VHS, Amanda ao acessar o conteúdo – depois de passar para um CD/DVD – descobre ser uma música autoral de sua mãe. Resignada a homenagear o pai e trazer a felicidade que com o tempo foi levada dele, ela decide apresentar aquela música para ele, só que tem um problema, Amanda é jogadora de futebol e não sabe NADA de violão, quanto mais de música.

Do outro lado temos o misterioso, bonito – aparentemente gostoso – e irresponsável Fernando, um guitarrista de uma banda – da qual foi expulso logo no início da história -, que se mete em  uma enrascada e uma troca com seu pai. Seu pai – o treinador do time ao qual Amanda foi expulsa – barganha com ele um carro, este diz que somente irá da-lo se Fernando entrar para o time de futebol, ocupando a posição de Amanda, mas assim como a garota ele entra em um dilema ele não sabe nada de futebol – ou quase nada – e isso os leva a um acordo em que ambos poderiam ou não acabar se matando.

Amanda junto a Fernando tem aulas particulares – e climas –  em um clube afastado da cidade chamado Primavera. Essa dupla junto dos irmãos Gabriel e Pedro Fernandes driblam seus pais para manter em segredo suas aulas. A pesar disso Amanda se surpreende com as amizades – com meninas – que forma ao longo do ano e com o prêmio que eles conquistam em uma competição que pôde levar Amanda – e o Fernando – para uma cidade no fim do mundo para conseguir as coisas de sua mãe de volta e concluir sua homenagem para que a felicidade retorne a seu pai.

Amanda e Fernando lutam para alcançar seus objetivos e com isso vencer as batalhas impostas a eles. Vanessa – não sei como  – emocionou a todos que leram sua história com assuntos relacionados a bullying e machismo. Mostra que independente do lugar, da cultura e dos limites, tudo pode ser conquistado com um pouco de barganha, de luta e de amigos que jamais desistam de você e que sempre estarão lhe apoiando e dando base para que algo seja construído mais tarde.

 

 

Esperam que tenham gostado desta resenha e comente o que achou, se já leu e tenho certeza que até você se interessou por esse romance de Vanessa S. Marine.

Resenha A química

 

Livro: A química
Autor(a): Stephenie Meyer
Editora: Intrínseca
Páginas: 496

Resenha

Narrado em terceira pessoa, o livro conta a história da Dra. Juliana Fortis, uma especialista em agentes químicos, recrutada pelo governo para trabalhar em interrogatórios sigilosos a fim de adquirir informações de seus alvos sem deixar qualquer sequela.

Com sua grande habilidade em entregar resultados de forma rápida e sem vestígios, o trabalho da Dra era sempre requisitado e por esse motivo Juliana sabia demais, motivo pelo qual sua vida foi colocada em risco.

Após presenciar a morte de seu chefe e conseguir fugir a tempo, Juliana sabe que será a próxima vítima e dependerá de muita sorte e de todo o seu potencial e conhecimento para manter-se segura. Fugindo por três anos daqueles que a querem morta, nossa heroína não permanece em um só lugar por muito tempo, ela não tem família, não tem emprego e nem mesmo possui um nome verdadeiro. Agora ela é Alex e fará de tudo para vencer aqueles que a querem destruir.

Com sua rotina de fuga, troca de identidades e preparos de armas químicas, Alex é solitária e não confia em ninguém, ela só quer sua vida de volta. Por isso quando um de seus antigos colegas de trabalho faz contato lhe oferecendo a tão sonhada liberdade em troca de uma última missão que poderá salvar parte da população, ela aceita. Mas até onde ela poderá confiar sua segurança para concluir essa última missão?

Resenha Cai o pano

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Título: Cai o pano

Autor: Agatha Christie

Número de páginas: 247

Editora: L&PM

Resenha

 

O brilhante detetive Hercule Poirot, agora aposentado e com sua saúde frágil, volta na mansão Styles onde se deu o seu primeiro caso, na época, ali foi cometido um assassinato brutal e as causas  se podem sentir pelos habitantes até hoje, a mansão agora é um hotel e a sensação de que existe algo ruim está sempre presente. Como não poderia faltar, Poirot chama seu inseparável e fiel amigo Arthur Hastings, esse recentemente sofreu a morte de sua amada esposa e sente falta de seus conselhos para a vida, principalmente com sua filha que está hospedada em Styles e parece estar se voltando para um lado que ele não aprova.

O que Hastings não esperava era que ao se encontrar com sua amigo ele lhe apresentaria cinco crimes cometidos, aparentemente sem quaisquer ligações, cinco casos em que se tem um suspeito ou condenado, mas sem que haja a certeza da autoria do crime,porém a mente extraordinária de Poirot conseguiu desvendar o plano perfeito, a forma altamente singular que esse perigoso assassino adquiriu para cometer seus crimes e ainda mais, descobriu a identidade dele.

Nosso detetive se recusa completamente a relevar a Hastings a identidade do assassino em série, eles então começam a chamá-lo de X, mas o x da questão não é descobrir a identidade do assassino e sim quem será sua próxima vítima. Sem revelar detalhes do modo de agir e nem da identidade de X, Poirot precisa que Hastings seja seus olhos e ouvidos na mansão, já que sua saúde está muito frágil e sua locomoção é um tanto difícil.
Quando conversas e fatos que despertam a atenção de Hastings surgem, ele relata a seu caro amigo que logo percebe que um crime está prestes a acontecer. O capitão Hastings analisa um a um para tentar desvendar X, porém muitos fatos surgem e o inevitável acontece, um novo assassinato em Styles, porém no modo X de agir, a polícia fecha o caso como suicídio, deixando Hastings ainda mais intrigado.

O Pássaro Encantado – Eliane Potiguara

Vocês já se olharam no espelho e perceberam os seus avós?⁣

A relação com a ancestralidade e a memória dos antepassados é o que faz essa história infantil, escrita por Eliana Potiguara, ser tão linda e sensível.⁣

Por ser um livro infantil precisei compreendê-la pelos olhos da Heloísa menina. Depois compreender que o novo só é pleno com a presença do antigo.⁣

O Pássaro Encantando,  de Eliana Potiguara, nos fala que cada um, como parte, integra o todo por meio da memória dos ancestrais. É um caminhar continuo, sem paradas e que nos torna uma espécie de Universo.⁣

⁣A relação das crianças com os avós nos ensina sobre o ciclo da vida, onde os ensinamentos eternizam os que partem, considerando a morte apenas uma peça do motor da vida. ⁣

A memória daqueles que partem nos traz um sopro de alegria pelo que representaram e é também o marco de regulador sobre a responsabilidade com a formação das próximas gerações. ⁣

As alegorias são inúmeras no livro, mas revelar cada uma não daria a dimensão do carinho que o livro tem. Vale a pena ler e experimentar por si cada revelação, e se no fim você não se perceber no papel das crianças, da grande avó e do pássaro encantado, volte e leia novamente.⁣

O livro me encantou do começo ao fim, com belas ilustrações, e foi um abraço carinhoso das minhas memórias mais gratas, os meus avós.⁣

Livro urgente para lembrar que, apesar do desenvolvimento do homem, ainda dividimos espaços com a Grande Mãe Natureza e devemos respeitá-la.⁣

Resenha morte na Mesopotâmia

 

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Título: Morte na Mesopotâmia
Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Número de páginas: 220

Resenha

O livro é mais um dos casos de Hercule Poirot, o detetive belga tão icônico que aparece em boa parte das obras da autora. Na história, a enfermeira Amy Leatheran narra sua experiência com a paciente Louise Leidner, uma mulher que sofria de angústia nervosa e era casada com o famoso arqueólogo Eric Leidner. A trama se passa em uma cidade árabe, durante uma escavação comandada por Leidner e sua equipe. Durante a história, ficamos tensos o tempo inteiro, querendo saber porque Louise sofria tantas paranoias e angústias e por qual motivo o clima entre as pessoas da escavação estava tão estranho.

Depois que um dos membros da equipe da escavação é brutalmente assassinado, é hora de Poirot entrar em cena e tentar descobrir quem teria motivos para realizar tal façanha, além de tentar explicar por que aquelas pessoas viviam em um clima tão pesado.

Resenha Belas Adormecidas

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Nome: Belas Adormecidas
Autores: Stephen King e Owen King
Editora: Suma
Gênero: Terror
Tradução: Regina Winarski
Número de Páginas: 728
Ano de Publicação: 2017

Resenha

 

A história se passa no condado de Dooling, onde uma mulher misteriosa, Evie, apareceu e o fenômeno conhecido como Aurora tomou conta do mundo inteiro. As mulheres não conseguem mais acordar e o mundo afunda num caos masculino de armas e disputa por poder, guerras, ignorância e misoginia. Finalmente livres para se expressar, homens atacam e incendeiam as adormecidas, enquanto outros lutam para proteger suas mães, esposas, filhas e mulheres amadas.

As ideias são fluidas e sempre se complementam e se fecham, o enredo é fácil e possibilita uma identificação imediata com o leitor. Esse calhamaço torna-se pequeno diante de uma narrativa tão ágil e gostosa. A linguagem é coloquial e bem direta e os diálogos são ótimos, mas os autores abusam das descrições e informações repetidas em alguns momentos, exibindo uma prolixidade desnecessária, consumindo páginas e tempo de leitura. Isso não me atrapalhou muito, no entanto, porque no cenário geral a história nos prende até o final e os eventos que vão se desenrolando em consequência da Aurora nos deixam cada vez mais curiosos para saber como os autores vão resolver tantos problemas. E eles conseguem resolver muito bem, por sinal.

 

Indicação Literaria

Olá leitores e leituras! Tudo bem? Teza aqui! Hoje vim trazer a indicação de um livro que li recentemente!

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🐺Livro: Enfeitiçadas

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🐺Autora: Jessica Spotswood

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🐺Editora: Arqueiro

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🐺Sinopse🐺

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Antes do alvorecer do século XX, um trio de irmãs chegará à idade adulta, todas bruxas. Uma delas terá o dom da magia mental e será a bruxa mais poderosa a nascer em muitos séculos: ela terá poder suficiente para mudar o rumo da história, para suscitar o ressurgimento do poder das bruxas ou um segundo Terror. Quando Cate descobre esta profecia no diário de sua mãe, morta há poucos anos, entende que precisa repensar seus planos. Qual sera a melhor opção: servir a Irmandade, longe dos olhos vigilantes dos Irmãos caçadores de bruxas, aceitar uma proposta de casamento que lhe garanta proteção e segurança ou abandonar tudo e viver um grande amor proibido? Prepare-se para se encantar com os jovens pretendentes de Cate, abominar o ódio e a repulsa que os Irmãos dedicam a meninas e mulheres, e aguardar ansiosamente pela sequência de As Crônicas das Irmãs Bruxas. No leito de morte de sua mãe, Cate Cahill fez uma importante promessa: proteger a todo custo suas irmãs mais novas, Maura e Tess. Essa tarefa é mais difícil do que parece, afinal, as irmãs guardam um importante segredo: elas são bruxas. Em uma sociedade governada pela Fraternidade, instituição que pune qualquer suspeita de bruxaria com a prisão, a internação num hospício ou a morte, ser bruxa significa estar constantemente em perigo. Aos 17 anos, faltando apenas algumas semanas para que Cate decida entre se casar ou abraçar a Irmandade – braço feminino da Fraternidade –, talvez ela não consiga manter sua promessa, principalmente depois de encontrar o diário da mãe, que revela um segredo capaz de levar a família à destruição.

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🐺Motivos para ler 🐺

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1- É uma ficção baseada na história do século XV a XVIII, período famoso pela caça às bruxas.

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2- Um livro que mostra a importância da família e da responsabilidade.

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3-Retrata os costumes da época e faz um excelente paralelo entre a realidade e ficção.

Resenha a Coroa

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Título: A Coroa
Autor: Kiera Cass
Editora: Seguinte
 Páginas: 310

Resenha

Eadlyn está dividida. Agora ela tem sua própria Elite – pra quem não lembra, a Elite são os últimos cinco Selecionados – ao mesmo tempo que o povo não está contente ao vê-la como regente, devido a essa situação que abre o livro.
Aliás, desde que Eadlyn foi nomeada regente, tudo ficou mais difícil pra ela. O fardo é muito pesado, mas ela está bem diferente em relação ao livro anterior, onde a garota mimada e estúpida (e de Áries) amadureceu conforme as adversidades foram surgindo. E ela está com sentimentos confusos em relação aos Selecionados. Como ela viu o conto de fadas que foi a história de seus pais, ela também quer um, mas não desse jeito…
Mas, pra piorar mais um pouco, alguns Selecionados revelam segredos impressionantes, ao passo que um certo Marid Illéa brota na trama, deixando a regente cada vez mais confusa. O povo não se sente representado por Eadlyn, e ela não sabe mais o que fazer pra alegrar seus súditos.

Resenha de A herdeira

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Título: A Herdeira
Autora: Kiera Cass
Editora: Seguinte
Páginas: 392
Resenha
Por um acaso do destino Eadlyn é a herdeira do trono de Illéa, apesar de ter um irmão gêmeo, teve o azar de nascer primeiro e por isso sua vida seria guiada até o momento em que ela assumiria o trono. Se isso por si só, esse já era um fardo que ela não imaginava ser capaz de suportar, várias manifestações passaram a ocorrer no reino em decorrência da insatisfação dos súditos com a vida que passaram a ter após o fim das castas. Preocupado com o futuro, o rei Maxon propõe a Eadlyn que ela participe da Seleção como uma forma de aplacar os ânimos enquanto ele pensava num modo de atender e conter os anseios da população.
Aquele era um esforço muito maior do que ela pretendia fazer, afinal, ver a sua casa invadida por 35 estranhos não era algo que ela quisesse. Entretanto, se era tempo o que o seu pai precisava, ela daria isso a ele. Do momento do anúncio até os dias que se seguiram, Eadlyn não consegue encarar aquilo tudo como nada mais que um aborrecimento. Mas conforme a insatisfação do povo aumenta, a sua vontade de ser aceita pelas pessoas ao seu redor também. Mostrando-se cada vez mais acessível, a princesa tenta não soar tão dura e não parecer alguém tão ruim, e o resultando disso nunca se mostrou ser tão desastroso para o seu coração.
Enquanto lia “A Herdeira” me esforcei ao máximo para sentir qualquer tipo de empatia pela filha de Maxon e America, mas a verdade é que excetuando algumas situações muito pontuais, isso foi algo quase impossível. Extremamente arrogante e egocêntrica, Eadlyn pensa que o mundo inteiro precisa girar em torno dela, como se ela fosse uma espécie de rainha do universo e que ninguém mais possuísse qualquer valor. Sua marca registrada era uma frase de efeito que ela dizia nada mais nada menos que não havia ninguém no mundo tão poderosa quanto ela. Seria perdoável que isso fosse dito uma vez, mas constantemente ela repetia isso como uma maneira de autoafirmação de sua pseudo superioriedade sobre as pessoas.
O porquê disso está centrado no fato de que ela achava que ser herdeira do trono de Illéa era além de um peso, uma fonte de poder inesgotável. Não são raras as situações em que ela ameaça mandar os guardas darem chicotadas nos selecionados porque algum deles teve um comportamento que ela considera inadequado. Também não são poucas as vezes em que ela censura alguém por não ter feito uma mesura a ela ou por não ter tratado-a pelo título (olhos revirando aqui). Mesmo que eu considere que eles viviam sob uma forma de governo monárquica e que ela era uma princesa, era de uma extrema futilidade os ataques de raiva que ela tinha por as pessoas simplesmente não agirem da maneira que ela esperava – principalmente aqueles que foram criados longe do contato com a nobreza.
Ler essa história foi um sofrimento para mim, pois além da protagonista detestável, as tensões políticas são colocadas de lado e o leitor não tem acesso a nada disso. A característica distópica da série perdeu todo o sentido em “A Herdeira” de modo que ele poder ser classificado em qualquer outro gênero. E para coroar tudo isso, não vemos a força de America e Maxon, que não passam de coadjuvantes que não tem nem voz nem vez no que acontece no palácio. Nenhum selecionado me deixou particularmente empolgada e essa Seleção nem se compara com a que acompanhamos no primeiro livro da série. Faltou tudo aqui, mas profundidade e carisma eram necessidades urgentes e que deveriam ter sido colocadas para dar sentido ao enredo.
Clube do Gueto