Um casal apaixonado se olha com intensidade, A mesma intensidade que uma criança olha seu brinquedo preferido, Uma mãe olha seu filho recém nascido com uma alegria pura, Olhar esse que também se aplica ao escritor olhando seu mais novo "filho" em forma de frases. Um olhar diz tanto sem dizer nada O olhar de desespero que não conseguimos controlar quando surge um problema, O de raiva quando algo não sai do melhor jeito possível, O de admiração quando vemos algo muito bonito, De orgulho por nós mesmos e pelas pessoas que amamos. Enfim, olhares não faltam Na verdade, na falta de olhares, o que faríamos? Eles nos despem de uma forma as vezes ingênua (ou nem tanto) Vivemos de olhares Eles são a linguagem da alma. -Ana Beatriz Marques 08/08/17 (terça)
Os dois primeiros versos estão bacanas (especialmente o da criança com o brinquedo) mas o estilo peca por um excesso de linearidade. Quero dizer com isto que tu acabastes por escrever mais uma “crônica esquartejada” do que propriamente um poema em versos livres.
Evite também colocar as aspas: num poema fica subentendido desde o primeiro momento que uma palavra pode se deslocar totalmente do seu sentido convencional.
E continue fazendo mais versos (sem esquecer de ler mais poetas!)
*mordidelas da cadela*
Obrigada pelas dicas, espero que goste mais dos próximos:)