TEXTOS DESCONHECIDOS: Sem título

Eu não sei porque sou assim

Tão propensa a desistir

Com tanto medo de falhar

Sendo previsível em partir

Tentando pedir desculpas por situações imperdoáveis

E sempre fugindo

De tudo

De todos

Da minha própria felicidade

E sempre fingindo

Tudo

Para todos

A minha própria felicidade

Coloco um sorriso falso no rosto

E me recuso a aceitar a minha humanidade

Egocêntrica demais para falar de falhas

Mesmo com a certeza de todas as minhas fraquezas

Com gestos impensados,

Sem nenhuma despedida,

Me afasto

Esqueço de todos os retratos já tirados

E como um ciclo vicioso

Repito tudo

Com todos

Autora: Boa Sorte

Encontrado no Wattpad em Para quando o tempo escorrer

Leitura Atual

Comecei ontem uma nova leitura, e depois de terminar O Morro dos Ventos Uivantes da Emily Brontë, optei por uma leitura mais leve.

Estou lendo Não posso me Apaixonar da Bella Andre, e já estou no capítulo 03.

O livro faz parte da série The Sullivans, mas estou lendo independente mesmo.

Isso pois quero desecalhar os livros que estão parados aqui, tem mais um dessa série e outro do Nicholas Sparks.

E aí, já ouviu sobre essa autora ou série?

Deixe aqui seu comentário 👇🏽❤

TEXTOS DESCONHECIDOS: Eu vi o mar

Não me lembro quando foi a primeira vez que percebi que meu coração era bom, ou que eu era uma pessoa boa, não lembro. mas esta ultima vez está na minha memória, foi hoje, na volta do consultório de psiquiatria, voltei com as costumeiras quatro caixas de remédios e a alegria de que os dias iam melhorar. logo que sai dei de cara com o mar, a maré cheia e mesmo assim estava lindo, não gosto muito de má revolto, sinto medo. mas a questão é que consegui enxergar o mar sozinha e isso não é uma metáfora. lembro-me bem que só percebi que o consultório, onde faço terapia, fica há um atravessar de rua do mar, quando meu irmão me acompanhou até lá, depois cinco fodidos meses. eu não conseguia enxergar o mar, talvez porque era tudo cinza, tudo sem graça ao meu redor, tudo desesperança e qualquer mínima coisa que fosse captado como prazer meu cérebro automaticamente excluía do meu campo de visão, eu poderia até olhar, mas não via. mas hoje consegui enxergá-lo sozinha, mesmo não estando nos meus melhores dias. fiquei pensando sobre a infinidade de dias ruins que eu havia passado até ali, embora não me sentisse curada, sabia que a dor ainda estava aqui, mas enxergar um pouco de esperança num dia nublado, foi gratificante, me fez lembrar de momentos em que quis ser na vida de alguém, o que o mar foi pra mim naquele dia cinzento e sorri por reconhecer bondade em meu coração. bondade que o mundo insiste em ignorar, mas que resiste que nem cacto nascendo no semiárido, assim como minha gentileza e empatia resiste na secura do mundo

Autora: Patronos

Encontrado no Tumblr Patrono

RESENHA – O Morro dos Ventos Uivantes

Autora: Emily Brontë

Editora: Principis

Número de páginas: 368 

Gênero: Romance Clássico; Tragédia.

Nota: 4 ⭐

Inicialmente a história se passa em 1801 na vila de Gimmerton, em Yorkshire, Inglaterra. 

O senhor Lockwood desejando se afastar da movimentada vida urbana, muda-se para a vila de Gimmerton, ou melhor para Granja de Thrushcross, um lugar mais afastado da vilazinha.

A casa alugada por ele, pertence ao senhor Heathcliff, que mora perto dali, subindo as colinas da região, no Morro dos Ventos Uivantes.

A residência de Heathcliff é peculiarmente assustadora e curiosa, recebendo esse nome justamente por estar em um lugar alto, onde os ventos ganham voz.

“Uivante” era um adjetivo provinciano significativo, que descrevia a confusão atmosférica à qual aquela região estava exposta em dias de tempestade. Lá, de fato, devem soprar o tempo todo ventos puros e revigorantes: pode-se adivinhar a força do vento norte soprando sobre a propriedade por conta do ângulo excessivo de inclinação de alguns abetos atrofiados na parte de trás da casa; e por uma série de espinheiros cujos galhos se esticavam todos na mesma direção, como se ávidos por um esmola do sol. Felizmente o arquiteto anteviu o fato de que a construção deveria ser resistente: as estreitas janelas estavam bem embutidas nas paredes, e as esquinas eram protegidas por pedregulhos salientes.

Lockwood vai visitar a casa de Heathcliff para acertar questões sobre o aluguel, e fica muito intrigado com os moradores daquela casa: Hareton, Catherine, Joseph e o próprio dono. Além das curiosidades da própria construção, que afligem o senhor Lockwood e sem espaço para perguntar sobre, ele decide guardar para si.

Depois de visitar o mau humorado senhor Heathcliff várias vezes,  e em uma destas passar por um clima nada agradável, Lockwood fica doente e se faz necessário repouso. Para ocupar o tempo, ele pede a sua governanta, senhora Dean, que mate sua curiosidade sobre O Morro dos Ventos Uivantes e seus habitantes.

A senhora Dean trabalhou por muito tempo na residência, e conhece todas as suas verdades mais obscuras. Ela é quem narra a maior parte do livro, trazendo detalhes e mais personagens para a trama.

A escrita de Emily instiga o leitor, fazendo-o devorar a história, deixando sempre aquele toque de suspense, tragédia e curiosidade.


! ! ! SPOILER ! ! !

Bom, a história de maneira nenhuma foi feita para deixar o leitor com um sorriso no rosto e com o coração quentinho, muito pelo contrário. As relações dos personagens e suas decisões são cruéis, e na minha opinião cumpre com a expectativa da autora, de mostrar a terrível realidade humana.

Por eu não ter costume de ler coisas do tipo, com um grau tão alto de realidade, confesso que teve um grande impacto de primeira. Não consegui me afeiçoar com os personagens que tiveram atitudes, que ao meu ver, são duras demais.

O senhor Heathcliff é o que mais me causou aversão, as atitudes dele com as pessoas e as decisões egoístas me fizeram odiá-lo. Posso dizer que comemorei quando ele morreu, a existência dele era completamente nociva para todos com quem convivia.

A Catherine Earnshaw é uma das minhas personagens favoritas, mesmo ela tendo atitudes que eu não concorde muito. Ela é autentica, e não tem medo de demostrar o que sente, e sua morte foi terrível, no sentido de dolorosa.

O Edgar é literalmente um príncipe, fiquei totalmente apaixonada. As suas ações para com a Catherine, sua irmã, filha, e todos, são totalmente genuínas e bondosas. CRUSH CRUSH ❤

Eu fiquei com muita dó do Hareton e da Catherine Linton, e quis matar o Linton pelas coisas que fez, mas no fundo é capaz de ser compreendido.

Em geral, eu acho que a Nelly é uma fofoqueira em certas ocasiões e o Joseph é um hipócrita.

O final do livro me agradou bastante, eu estava esperando um final bem mais triste, mas meio que surpreendeu com um casal inesperado.

E eu não podia deixar de ponderar aqui que, a edição da Principis possui diversos erros de português e formatação.

E aí já leu ou ouviu falar desse livro? Me conta!✈️📚

Deixe aqui embaixo sua opinião sobre a resenha!👇🏽❤

O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë (Capítulo 07)

As pessoas daqui, de fato, vivem de forma mais sincera, mais ensimesmada, sem se importar tanto com as coisas superficiais, mutáveis, externas, frívolas. Aqui, consigo vislumbrar a possibilidade de um amor eterno, logo eu, que acreditava piamente que não houvesse amor que durasse mais de um ano. Uma das situações assemelha-se a servir a um homem faminto apenas um prato de comida, no qual pode concentrar seu apetite e fazer jus a ele. A outra seria apresentar a ele uma mesa cheia de pratos de cozinheiros franceses: ele talvez desfrute do banquete no geral, mas cada prato não passa de um átomo para sua consideração e sua memória.

TEXTOS DESCONHECIDOS: Sem título

Somos todos obras de arte, buscando ser compreendidos

Com suas máscaras de sorrisos, fugindo as vezes da verdade de nós mesmo

Um olhar que se diz lindo, uma caixa com tantas cicatrizes

Nossos cabelos se alegram com o vento, mas a saudade é a única coisa que ele esquece de levar

Somos um cemitério de lembranças, momentos que já não podem correr para nos alcançar

A pressa as vezes faz a vida perder a graça

Me deixando mais rasa

Com o tempo fica mais axiomático de que isso é impossível

Nada pode tirar minha essência, e quanto mais você atira, mais profunda minha arte fica.

Autora: Lua/Layza

Encontrado no Instagram i_triedbb

Dia Internacional do Orgulho LGBT+

No dia 28 de Junho de 1976, as pessoas LGBTs que frequentavam um bar em Nova Iorque, reagiram a uma série de “batidas” policiais que ocorriam com frequência, a mobilização contra a perseguição policial LGBT+ durou dois noites.   

No ano seguinte, especificamente em 1° de julho, aconteceu a Primeira Parada do Orgulho LGBT, realizada como uma forma de lembrar o episódio. E hoje, as paradas do Orgulho LGBTs ocorre praticamente em todo mundo, como uma forma de reivindicar direitos, ainda negligenciados a comunidade, e combater a LGBTfobia. 

O Brasil participa da lista de países que realizam paradas LGBTs, mas apesar das manifestações por igualdade, o nosso país ainda está longe de ser um bom exemplo nesse quesito. Pelo contrário, nós ocupamos o primeiro lugar na lista de países que mais mata transexuais no MUNDO, e a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero foi regulamentada como crime no ANO PASSADO, em 2019.

Para que crimes e discriminações contra as pessoas LGBTs diminuam, devemos dar voz e consumir mais produtos e conteúdos produzidos por elas, como uma forma de proporcionar maior visibilidade a comunidade LGBT.

Nessa semana, a Amazon disponibilizou diversos descontos em artigos relacionados ao Orgulho LGBT+, incluindo ebooks e em livros, clique aqui para acessar a página.

Deixarei aqui quatro escritores que compõem a comunidade LGBT, e mais quatro livros que tratam da temática, para que vocês possam conhecer um pouco mais.

Charlie Jane Anders 

Escritora, comentarista e jornalista, nascida em 1969, em Connecticut nos Estados Unidos. Ganhou os maiores prêmios mundiais destinados a ficção científica , incluindo o Hugo, Nebula, Locus e Emperor Norton Award, além de ter recebido um Lambda Literary Award na categoria melhor romance transgênero. 

Fundou o site io9.com que é voltado para a ficção científica e fantástica, que se tornou um sucesso, na qual Charlie trabalha até hoje como editora.

Autora de Todos os Pássaros no Céu (2016) e The City in the Middle of the Night (2019).

Piper Kerman

Escritora e memorialista , nascida em 1969 nos Estados unidos. Segundo a mesma, ela assumiu sua bissexualidade com 18 ou 19 anos, e sempre se relacionou com mulheres durante sua vida, mas está casada desde 2006 com Larry Smith.

A partir de suas experiências, quando em 2004 foi condenada por lavagem de dinheiro e tráfico de drogas e permaneceu 13 meses em prisão para mulheres, escreveu em 2010 o livro Orange Is The New Black: My year in a Women’s Prison que inspirou a série da Netflix do mesmo título lançada em 2013. 

João Silvério Trevisan

Escritor, roteirista e diretor de cinema, dramaturgo, tradutor e jornalista, nasceu em 1944 na cidade de Ribeirão Bonito, São Paulo.

Fundo em 1978 o primeiro Grupo de Liberação Homossexual, o Somos. João já publicou 14 livros, entre eles o Pai, Pai e Devassos no Paraíso, e recebeu três vezes os Prêmios Jabuti e da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA).

Sarah Waters

Escritora nascida em 1966 no Reino Unido. A maioria de suas obras retratam romances lésbicos e são ambientadas na Era Vitoriana (1837-1901), e isso se tornou uma marca da autora. Segundo Sarah, para ela é mais natural escrever sobre personagens lésbicas do que sobre personagens heterossexuais, já que ela é uma.

Seu primeiro livro publicado foi Toque de Veludo em 1998, premiado pelo Lambda Literary, responsável por premiar obras que exploram temas LGBTI+, e escolhido para entrar na lista dos livros mais notáveis do jornal the New York Times em 1999. 

Outros títulos da autora são Na Ponta dos Dedos e Estranha Esperança.


Garoto encontra garoto – David Levithan

Rafe saiu do armário aos 13 anos e nunca sofreu bullying. Mas está cansado de ser rotulado como o garoto gay, o porta-voz de uma causa. Por isso ele decide entrar numa escola só para meninos em outro estado e manter sua orientação sexual em segredo: não com o objetivo de voltar para o armário e sim para nascer de novo, como uma folha em branco. O plano funciona no início, e ele chega até a fazer parte do grupo dos atletas e do time de futebol. Mas as coisas se complicam quando ele percebe que está se apaixonando por um de seus novos amigos héteros.

De lagarta à borboleta: Quando o amor se transforma – A. S. Lima

Não escolhemos o amor, mas ele nos escolhe. E não existem limites na busca do ser humano em encontrar a sua felicidade, mesmo que depois de um tempo descubra outras prioridades e recomece uma nova trajetória.

O pacifista – John Boyne

Inglaterra, setembro de 1919. Tristan Sadler, vinte e um anos, toma o trem de Londres a Norwich para entregar algumas cartas à irmã mais velha de William Bancroft, soldado com quem combateu na Grande Guerra. As cartas, porém, não são o verdadeiro motivo da viagem de Tristan. Ele já não suporta o peso de um segredo que carrega no fundo de sua alma, e está desesperado para se livrar desse fardo, revelando tudo a Marian Bancroft. Resta saber se o antigo combatente terá coragem para tanto. Enquanto reconta os detalhes sombrios de uma guerra que para ele perdeu o sentido, Tristan fala também de sua amizade com Will, desde o campo de treinamento em Aldershot, onde se encontraram pela primeira vez, até o período que passaram juntos nas trincheiras do norte da França. O leitor testemunha o relato de uma relação intensa e complicada, que proporcionou alegrias e descobertas, mas também foi motivo de muita dor e desespero

Elas Não Sabem O que Querem – Elayne Baeta

Após ser demitida do emprego dos sonhos e de trancar a faculdade quando um segredo sujo vem à tona, Tessália Glory decide utilizar seu único recurso em mãos para não se afundar em dívidas: seu blog, onde escreve conselhos sobre relacionamentos para garotas lésbicas. Só que, dessa vez, o que era de graça terá preço e hora marcada. Tess tem o plano perfeito para dar consultoria à garotas lésbicas numa sala improvisada em sua garagem. Mas, acabar tão envolvida nos problemas pessoais de quase todas as suas “clientes” definitivamente não fazia parte desse plano.

NOTA: Todas as sinopse e imagens dos livros foram retiradas da Amazon.

E aí, vocÊ já conhecia algum desses autorxs ou livros?

Conhece outros livros ou autorxs que abordam essa temática?

Deixe aqui nos comentários! 👇🏽❤

TEXTOS DESCONHECIDOS: Passageiro

São coisas passageiras

Algo momentâneo

Que passa em um piscar de olhos

Desaparece!

Como se nunca tivesse acontecido

Ou existido

Mas com sentimento avassalador

Que gruda e te prende

Me sinto presa em uma teia

Nessa teia onde cada fio tem uma memória

Que queima meu peito

Me enche de saudade

Ai eu me lembro

São águas passadas

Apenas a saudade permanece

E o vazio dentro de mim.

Autora: Hev (@boneca-de-pano)

Encontrado no Wattpad: Leia-me {textos autorais} Cap. 08

Livros mais vendidos da última semana

De acordo com a revista Veja, os livros mais vendidos da categoria Ficção são O Hobbit de J.R.R. Tolkien, e O Conto da Aia de Margaret Atwood, ocupando o 1° e 2° lugar, respectivamente.

Fontes: Livros e opinião; Amazon.

Na categoria InfantoJuvenil, os queridinhos são A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, de Suzanne Collins, e Coraline de Neil Gaiman, ficando em 1° e 2° posição, respectivamente.

Fontes: Amazon; Intrínseca.

E aí, você contribui para esse ranking?

Já leu algum destes livros? O que achou?

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Netflix: Novo Documentário sobre Anne Frank

O documentário “#Anne Frank – vidas paralelas” de Sabina Fedeli e Anna Migotto, estreou nos cinemas no dia 19 de fevereiro deste ano, e irá integrar o catálogo da Netflix (serviço de Streaming por assinatura) a partir do primeiro dia de julho.

Fonte: Saraiva

A trama acontece a com base no diário da própria Anne Frank, que foi publicado inicialmente em 1947 e se tornou muito conhecido por narrar as monstruosidades do Holocausto na perspectiva de uma menina de 13 anos.

Além dos relatos de Anne, o documentário conta com testemunhos de cinco mulheres que viveram esse massacre na pele, sendo até levadas para campos de concentração, mas ao contrário de Anne, elas sobreviveram e vão ajudar a compor essa história. 

A obra conta com a participação de Helen Mirren, vencedora do Oscar de Melhor Atriz em A rainha (2007), sendo a guia principal do documentário. 

O longa-metragem possui cerca de 92 minutos e é uma produção italiana.

Trailer:

E aí, vocês já leram o diário de Anne Frank? Gostaram?

Se interessaram pelo documentário?

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Clube do Gueto