O grito da alma

O coração grita:

PORQUE NÃO ME AMAS?

O silêncio grita:

PORQUE NÃO ME ESCUTAS?

A sabedoria grita:

PORQUE NÃO ME PROCURAS?

A paz grita:

ESTOU NO MUNDO É SÓ ME PROCURAR

A solidão grita:

ESTOU SÓ SEM VOCÊ

O ser humano grita:

NÃO QUERO SENTIR NADA

O nada grita:

Eu sei que escrevo mau, mas obrigada por lerem.:)

No Meio do Caminho- Drummond

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

Na sua opinião o que é esta pedra que não sai do meio do caminho?

Permanência-Drummond

Agora me lembra um, antes me lembrava outro.

Dia virá em que nenhum será lembrado.

Então no mesmo esquecimento se fundirão.
Mais uma vez a carne unida, e as bodas
cumprindo-se em si mesmas, como ontem e sempre.

Pois eterno é o amor que une e separa, e eterno o fim
(já começara, antes de ser), e somos eternos,
frágeis, nebulosos, tartamudos, frustrados: eternos.
E o esquecimento ainda é memória, e lagoas de sono
selam em seu negrume o que amamos e fomos um dia,
ou nunca fomos, e contudo arde em nós
à maneira da chama que dorme nos paus de lenha jogados no galpão.

Mas um dos lindos poemas de Drummond , que fala sobre a memória , neste ele falar sobre o que é a memória para ele, e de como a memória é eterna, tudo passa menos a memória, pois mesmo que a esquecemos estará marcada no âmago do ser.

 

 

 

Lord byron

#literatura gótica

Não vivo por mim mesmo. Sou só um
Elo do que me cerca, mas se a altura
Das montanhas enleva-me, o zum-zum
Das cidades humanas me tortura.
A criação só errou na criatura
Presa à carne, onde paro, relutante,
Buscando, libertada a alma pura,
Mesclar-me ao céu, aos montes, ao ondeante
Plaino do oceano, às estrelas, e ir adiante.

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Lord byron

Quando a pessoa tem a talento para a poesia, consegue fazer poesias sobre assuntos bem inusitados , como é o caso do lord Byron, representante do romantismo, ele escreveu um poema em homenagem ao seu cachorro quando ele morreu, lógico que é uma poema bem gótico , como todos do autor.

Aqui repousam
os restos de uma criatura
que foi bela sem vaidade
forte sem insolência
valente sem ferocidade
e teve todas as virtudes do homem
e nenhum dos seus defeitos.

Como o poema mesmo diz, ele preferia os animais do que os homens, se eu fosse o cachorro desse cara eu iria ficar muito feliz por ter um poema póstumo tão belo.

A metamorfose- Franz Kafka

Embora Gregor tentasse convencer-se  que nada de anormal se passava, que se tratava apenas de uma mudança de algumas peças de mobiliário, acabou por reconhecer que as idas e vindas das mulheres, os sons momentâneos que produziam e o arrastar de móveis o afetavam como se tratasse de uma indisposição que viesse de todos os lados ao mesmo tempo e, por mais que encolhesse a cabeça e as pernas e se acachapasse no chão, vie-se perante a certeza de que não poderia continuar a suportar tudo aquilo por muito tempo.

O som e a furia

Estou lhe dando o mousaléu de toda a esperança e todo o desejo….dou-lhe este relógio não para que você lembre do tempo, mas para que você possa o esquecer por um momento, de vez enquanto, e não gaste todo o seu fôlego tentanto conquista-lo; porque jamais se ganha batalha alguma, nenhuma batalha se quer é lutantado…..O campo revela ao homem apenas a sua própria loucura e desesperos e a vitória é uma ilusão de filósofos inésios.

Clube do Gueto