Resenha “Depois daquela viagem”

Valéria Piassa Polizzi é a autora e também personagem dessa fascinante história.

É uma autobiografia (melhor chamado de diário de bordo), que conta a história de uma adolescente que contraiu HIV na sua primeira relação sexual e teve que aprender a conviver com o vírus.

A princípio ela esconde essa realidade dos seus amigos e recusa o tratamento, mas, aos poucos, com a idade que vai adquirindo – vejam bem, ela é uma adolescente, estava com os hormônios a flor da pele e recebe o diagnóstico na década de 80, o que, se hoje já é difícil, mesmo com todos os tratamentos, naquela época era ainda mais mal visto pela sociedade e amedrontador para o paciente – acaba conhecendo a vontade de viver.

A história é encantadora, conta com aspectos que quase todos gostariam de fazer como, viajar e estudar nos EUA, conhecer pessoas de diversos países, nunca esquecer os velhos amigos de escola que, quando descobrem sobre a doença, permanecem sempre ao lado dela… Vale ressaltar ainda que o livro faz um acompanhamento dela e dos amigos e podemos ver a maturação ao passar dos anos.

ALERTA DE SPOILER: Os amigos só descobrem sobre o HIV durante uma crise de pneumonia (ou tuberculose, desculpem, li o livro aos 11 anos, mas ele não saiu da minha estante) que é agravada pela doença e somado a vários outros fatores, quando ela está de volta ao Brasil e são estes amigos que dão força pra que ela escreva o livro. (#Por mais amigos assim <3)

Valéria hoje tem cerca de 48 anos e está pleníssima dando palestras e escrevendo diversos outros livros… O livro é de 1997, mas tem dilemas mais que atuais.

Recomendo!!

Bjinhos, Ana :-*

Resenha Temporada de Acidentes

 

Livro: Temporada de Acidentes ⁣

Autora: Moira Fowley-Doyle⁣

Sinopse:⁣

Guardem as facas, protejam as quinas dos móveis, não mexam com fogo.⁣

A temporada de acidentes vai começar.⁣

Acontece todo ano, na mesma época. Todo mês de outubro, inexplicavelmente, Cara e sua família se tornam vulneráveis a acidentes. Algumas vezes, são apenas cortes e arranhões. Em outras, acontecem coisas horríveis, como quando o pai e o tio dela morreram. A temporada de acidentes é um medo e uma obsessão. Faz parte da vida de Cara desde que ela se entende por gente. E esta promete ser uma das piores.⁣

No meio de tudo, ainda há segredos de família e verdades dolorosas, que Cara está prestes a descobrir. Neste outubro, ela vai se apaixonar perdidamente e mergulhar fundo na origem sombria da temporada de acidentes. Por que, afinal, sua família foi amaldiçoada? E por que não conseguem se livrar desse mal?⁣

Uma narrativa sombria, melancólica e intensa sobre uma família que precisa lidar com seus segredos e medos antes que eles a destruam.⁣

Temporada de acidentes foi apontado como um dos melhores livros de 2015 por veículos como Kirkus Reviews, School Library Journal, Teen Vogue e Bustle.⁣

Um livro que combina a atmosfera de Oceano no fim do caminho, de Neil Gaiman, e os mistérios de Mentirosos, de E. Lockart.⁣

“Misterioso e perspicaz, sombrio e intenso. Você vai querer ler tudo de uma vez só.”⁣

“Um romance de estreia corajoso e surpreendente que une o real e o místico de forma primorosa.”⁣

Opinião:⁣

Um livro cercado de mistérios e com um final extremamente emocionante! Confesso que queria uma continuação e descobrir o final dos personagens após o essa história!⁣

Resenha: Minha Lady Jane

  • Após eu ler diversos comentários (emocionada), trouxa essa resenha maravilhosa(queremos) escrita por mim!

 

Minha Lady Jane começa com história de um Rei, Eduardo (sei lá das quantas), a história se passa a muito tempo atrás antes dos celulares e das coisas boas da vida existirem, o rei está morrendo e sem herdeiros, esposa e influenciado por seu conselheiro Dudley nomeará Jane como sua sucessora.
Como Jane responde? Querendo matar o rei, claro que isso não acontece (triste), sua intensão era viver sentada o resto de sua vida lendo um livro e sem nem ouvir a palavra casamento.

Coitada de Jane, o rei em poucos dias “morre” e ela precisa assumir o reinado mas para isso deve se casar com o promíscuo filho mais novo de Dudley, Gifford ou como preferia ser chamado Gê, um homem que dizem sair a noite para beber e ter noites de farra com mulheres. Mas ao contrário disso, Gê é poeta e por um certo medo esconde que todas as noites vai para uma taberna ler seus poemas e pensamentos.

Nessa história entra outra trama, os Ediano, lê-se ethiano, pessoas com dons de se transformarem em animais.

Trama dada a história se desenrola com, gambás, cães, raposas, lobos, urso, furão e pássaros, e claro, não podemos esquecer o cavalo, Gê.

Uma história rica e que eu falaria muito das 368 páginas escritas por Cynthia Hand, Brodi Ashton e Jodi Meadows como escreveram juntas essa maravilha? Não faço a mínima ideia, mal e porcamente escrevo sozinha mas…

Assim como fiz irrelevantes passagens de comentários a história (principalmente a segunda parte) tem comentários das escritoras que dão um toque de leveza e comédia a detalhes simples mas que no fundo farão você repensar o motivo daquilo para o mundo.

 

Uma história que foi refeita a moda a parmegiana , com toque de sal e vários temperos que abrem nossos horizontes e revelam histórias de pontos de vista diferentes e com um toque especial e sem que eu me esqueça, tudo nessa história tem uma natureza mágica!

 

Espero que tenham gostado, se sim comente se gostou e porque já comprou ele! Beijos!

A Última Grande Lição: Aprendizados de Vida com Morrie Schwartz

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Trechos importantes

“O universo é demasiado harmônico, grandioso e avassalador para se acreditar que é tudo obra do acaso.” (Pág. 11)

“A cultura que temos não contribui para que as pessoas estejam satisfeitas com elas mesmas. Estamos ensinando coisas erradas.
E é preciso ser forte para dizer que, se a cultura não serve, não interessa ficar com ela. Que é melhor criar a sua própria.” (Pág. 39)

“- A vida é uma série de puxões para a frente e para trás. Queremos fazer uma coisa, mas somos forçados a fazer outra. Algumas coisas
nos machucam, apesar de sabermos que não deviam. Aceitamos certas coisas como inquestionáveis, mesmo sabendo que não devemos
aceitar nada como absoluto. Tensão de opostos, como o estiramento de uma tira de borracha. A maioria de nós vive mais ou menos
no meio.” (Pág. 42)

“Ás vezes, não acreditamos no que vemos e precisamos acreditar no que sentimos. E, se quisermos que os outros confiem em nós,
precisamos sentir que nós confiamos neles. Mesmo que estejamos no escuro. Mesmo quando estamos caindo.” (Pág. 58)

“-…À medida que se cresce, aprende-se mais. Se ficássemos parados nos vinte e dois anos, ficaríamos sempre ignorantes como
quando tínhamos vinte e dois anos. Envelhecer não é decair fisicamente. É crescer. É mais do que o fato negativo
de que se vai morrer, é também o fato positivo de que se compreende que sevai morrer e que se pode viver melhor por
causa disso.” (Pág. 101)

“Quem passa o tempo batalhando contra o envelhecimento sempre será infeliz, porque o envelhecimento
é inexorável. E, Mitch? – Ele abaixou a voz. – A verdade é que você vai morrer um dia.” (Pág. 102)

“Estar morrendo é apenas uma circunstância triste, Mitch. Viver infeliz é diferente.” (Pág. 39)

“… Precisamos descobrir o que existe de bom e verdadeiro e belo em cada fase da nossa vida.” (Pág. 103)

“E é pelo amor que vivemos, mesmo depois de mortos.” (Pág. 113)

Clube do Gueto