Vários eventos violentos acometem a cidade do Rio de Janeiro de 1626, crimes que são atribuídos ao um grupo herético de escravos.
A história tenta solucionar os crimes, mas não deixa de lado o contexto da escravidão, a condição do negro naquela época e das histórias de batuques e feitiçaria.
Da intrigante trama chamou atenção a presença da Rainha Jinga em capítulos ocorridos na África que dão ao leitor fatos e frases enigmáticas envolvendo a rainha de Matamba.
Outro ponto rico da novela é a própria narrativa, onde cada personagem fala sobre os fatos acontecidos. Pareceu-me de certa forma que o autor estava ouvindo testemunhas. Achei bem interessante, porém confuso.
Apesar de o autor afirmar que não é um romance histórico, e sim uma novela policial, o fato é que o fundo histórico teve importância essencial na recriação de cenários da Cidade do Rio de Janeiro, além da presença da figura da Rainha Jinga.
Foi um boa leitura para um fim de semana!
Agora vou atrás de outro livro que fale sobre a Rainha Jinga (ou Ginga, não sei!) pois fiquei curiosa!
#lerliberta
gostei muito