Quando ela lhe perguntou o que desejaria fazer, ele respondeu de imediato: “O que for certo.” E ela: “O quê, por exemplo?” Ele respondeu: “Não sei. É o que nós devemos descobrir […]”
(p.14)
Autor: Mayara Martins
A Revolta de Altlas
Ele sentia-se seguro, diante do carvalho: era algo que nada nem ninguém podia alterar ou ameaçar – era para ele o símbolo maior da força. (p.13)
A Revolta de Atlas
Amava suas recordações: cada um daqueles dias, ele via agora, parecia-lhe inundado pela luz solar, tranquila e brilhante. (p.13)
A bruxa não vai para a fogueira neste livro.
as mulheres
transmitem
umas às outras
instruções
sobre como
saber se
nossas bebidas
estão batizadas
& sempre se oferecer
para ficar de guarda
nas portas frágeis
dos banheiros públicos
umas para as outras.
(p.43)
Tempos Extremos
Entende, afinal, a pena que recai sobre os viventes dos tempos extremos. (p.261)
Tempos Extremos
Apenas digo que traremos sua dor como cicatriz e parte da definição do nosso próprio destino. Se a entendermos, seremos fortes, se a negarmos nos perderemos nos atalhos do mesmo atraso que tem nos bloqueado. (p.109)
Tempos Extremos
Sem a desmerecer nem desfazer do seu sofrimento, contou que desencaixe maior era o dele, tendo nascido escravo de alma livre. (p.76)
Tempos Extremos
Era fugir, podendo morrer; ou ficar e ser capturado. Qualquer descuido era fatas. Qualquer escolha, perigo. (p.63)
Tempos Extremos
Passados intensos ficam, com sua amargura ou beleza, nas coisas físicas. (p.39)
Tempos Extremos
Larissa se sentia ainda tendo de enfrentar seus fantasmas e remover rochas para assumir que sonhava, desde sempre, com a ousadia de escrever livros. (p.27)
Tempos Extremos
Eles vieram do nada
sem convite, sem aviso.
Para eles escrevi,
em delírio e por deleite.
Tempos Extremos
É preciso deixar decantar a dor para entendê-la, mas não espere demais. O passado precisa passar – disse o rapaz. (p.31)