TEXTOS DESCONHECIDOS: O Canto

“Ponto, superfície ou linha de convergência; ângulo, quina; local retirado; recanto. Canto de música, de lugar, de apreciar, de descansar, de mudar, de encostar, de se esconder, de aprender, de ser, de mostrar. Canto de pássaro, pra acordar, distrair, emocionar, traduzir, expôr, explorar, mostrar, fazer com que seja visto, notado, observado, cativado. Deixar ser cativante, ser cantante, apaixonante, ser artista, ser arte, ser pintura, ser tela, ser cor, qualquer cor! Cante desafinado, sem ritmo, no chuveiro, deitado, sozinho, em grupo. Cante desesperado, cante animado, cante triste, feliz, atordoado, mesmo que por um triz. Cante, balance sua voz, alma, esqueleto, corpo, sua máquina. Use-a do seu jeito, do modo que quiser. Seja ousado (a), seja você, seja luz, cante luz, emane luz, vibre luz e energia, vibre amor, seja amor. Evolua, voe, até a lua se que quiser, ou, ao infinito e além. Vá onde quiser, seja o que quiser, seja VOCÊ!”

Autora: Camila Simões

Encontrado no Instagram em Intensicronica.

Retorno das gravações de Senhor dos Anéis

Senhor do Anéis é uma trilogia de livros do escritor J. R. R. Tolkien, em que o primeiro livro foi lançado em 1954, e agrega uma legião de fãs.

A trilogia já possui uma adaptação para filme, e no final de 2017 a Amazon Studios anunciou uma produção de uma adaptação para formato série.

As gravações da adaptação para série de Senhor dos Anéis, tiveram que ser interrompidas devido a pandemia do COVID-19.

De acordo com todas as informações disponibilizadas, a princípio toda a trama será gravada na Nova Zelândia, e com a pandemia foi orientado que todos os envolvidos voltem para as suas casas.

Porém, nestas últimas semanas o governo da Nova Zelândia permitiu que as gravações retornassem, já que a “onda” de infectados é quase nula no país.

A série não tem data de estreia definida, mas está prevista para o ano de 2021, contando com atores como Josheph Mawle, Robert Aramayo, Morfydd Clark e Markella Kavenagh.

Fonte: Variety


E aí, você já leu essa trilogia?

Tem alguma esperança para série?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: Fantasia da Sínteses

“Sonhei com você novamente
Fico me perguntando
Quando vai ser o dia
Que vai deixar a minha mente

Não foi só um abraço
essa noite foi diferente
Nem só um beijo
Você me amava intensamente

Me pareceu tão real
A gente no meu quarto
Na minha cama
Se tocando

As imagens sintetizavam
Nossos momentos já vividos
Nossos abraços cumpridos
Nossas pernas entrelaçadas

Espero que essa seja a saideira
De uma sequência de sonhos perdidos
Que eles e toda essa fantasia sejam esquecidos
E que só fique em mente nossos momentos realmente vividos”

Autora: Bia Soares

Encontrado no Wattpad em Poesia de Bia

Queda na venda varejista de livros

Segundo relatório publicado pela Associação Nacional de Livrarias (ANL) e GfK, o faturamento da venda de livros por meio de supermercados, livrarias e lojas de autoatendimento, durante o período de 27 de abril e 31 de maio, caiu 36,2% em comparação com o mesmo período do ano de 2019.

E o número de cópias vendidas, que foram cerca de 2,8 milhões, teve queda de 36,7% neste mesmo período do ano passado.

Também se teve queda com relação ao total de cópias vendidas nos primeiros cinco meses do ano, que foram 17,2 milhões, correspondendo à uma queda de 15,4% do ano anterior.

Em geral, todas as categorias sofreram queda, apenas a de Ciências que se manteve estável.

Fonte: Publish News.

Minissérie HBO: Pátria

O livro Pátria de Fernando Aramburu, narra a história de duas famílias separadas por consequência da violência do grupo terrorista ETA.

A obra conta com 512 páginas e é o grande sucesso do autor, sendo publicado em 29 países, além de ser vencedor dos prêmios Nacional e da Crítica de Narrativa Castelhana, Euskadi, Strega Europeo.

Agora, o livro ganhará uma minissérie, com o mesmo título, contando com oito episódios de uma hora cada.

A HBO divulgou a data de estreia, que será dia 27 de setembro. Inicialmente os episódios serão lançados semanalmente na plataforma de Streaming HBO GO, para depois serem divulgados nos canais HBO.

Confira o trailer:


E aí, já leu ou ouvi algo sobre este livro?

O que achou da proposta da série?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: A infração silenciosa

“Hoje ele estava diferente. Caminhava impaciente pelo quarto. A mão às vezes ia na cabeça. Começou depois que abriu sua caixa. Ninguém podia abrir as caixas. Somente eles, que, provavelmente, já estavam chegando. Por algum motivo, essa infração era a única silenciosa. Os alarmes não soavam. Quando se aproximou da janela, olhou para cima e a angústia esculpida em seu rosto foi iluminada. Sua boca mexeu; se algum som foi produzido por aqueles movimentos, jamais será possível saber. Entretanto, as palavras performadas pelos lábios diziam “Quem sou eu?”. Vultos negros surgiram em suas costas e o levaram. Em um piscar, ele foi. O apartamento em frente estava vazio.

Mantive meus olhos na fresta da janela por mais alguns instantes. Era inútil. Eles não o trariam de volta hoje. Sentei no chão com as costas apoiadas na parede. “Quem sou eu?”, a pergunta ressoou em minha mente. Quis chorar. Não havia ninguém para observar, estava sozinha de novo. Porém, algo mais me corroía. A angústia no rosto do homem, ao vê-la na luz, também era meu tormento. Senti como se o conhecesse. Senti meu rosto se contorcer, talvez espelhando a face na janela.

Uma palavra definia essa sensação. Fugiu-me da memória qual. Fui até a estante e procurei nos livros. Nos primeiros, nada condizia com a situação. Continuei procurando até que um pedaço de papel caiu. Estava escrito “empatia”. Reconheci a letra, era minha. No entanto, não escrevi nada daquilo. Continuei vasculhando, e outros bilhetes caiam no chão. Não. Abra. A caixa. Um frio tomou conta do meu corpo e assisti meus braços recolhendo os papéis e escondendo-os. Corri para a sala e encarei o aparelho televisivo. Uma doce calma deitou sobre minha consciência e pude deixar aqueles sentimentos de lado.

À noite, conectei o cabo da caixa na minha nuca para fazer o relatório diário. Contei para ela o que havia ocorrido naquela manhã quando o homem foi levado. Entretanto, enquanto falava dos bilhetes, fui tomada por um horror ao dizer a palavra “não”. O que completava essa frase era uma infração. Hesitei. Essa pausa os deixaria alarmados. Meu nome estaria na lista de advertência. Por outro lado, se eu contasse aquilo, talvez eles viriam imediatamente para me levar, como feito com o vizinho. Na dúvida, hesitar não era uma infração. Ainda. Retomei a fala com cuidado, omitindo os outros bilhetes. A caixa percebeu meu desconforto.

Acordei com o aparelho televisivo ligado. O Sol entrava pelas frestas da janela. Fiz um esforço para ir até lá e observar. O apartamento em frente estava vazio. Isso era estranho. Deveria ter alguém naquele quarto. Não recordava se ontem, ou algum outro dia, aquele apartamento havia sido ocupado. Mas deveria ter alguém lá. Disso eu tinha certeza. Chorei, tentando conter gritos que batiam enfurecidos na garganta. Enlouqueci? Por que chorava? Palavras embaralhadas surgiram nos meus pensamentos e aos poucos se ordenavam. “… abra a caixa” diziam.

Eu mesma sussurrava “… abra a caixa”. O quarto tornou-se grande demais e o meu coração pesava. Parecia um buraco no peito. Fui incapaz de compreender. Assisti a mim como ao aparelho televisivo, longe daquela pessoa aos prantos. Não me reconhecia. Aquilo, envolto de sentimentos tão estranhos, arrastado por correntezas selvagens, não era eu. Então… quem sou eu?

O guarda-roupa já estava entreaberto, minhas mãos percorreram a superfície da caixa. Elas pararam. Tremiam. Meu coração pulsava. Os músculos se moviam de forma autônoma, nada nem ninguém poderia impedir. Os dedos pressionaram as travas, um estalo e um leve apito. Dentro da caixa, no centro, uma bola negra conectada aos aparatos. Percebi meus ombros rígidos quando tentei removê-la. Eu estava condenada.

Encarei o objeto escuro na minha mão e ele reluziu suave. Imediatamente o soltei. A minha mente foi inundada com imagens, vozes e momentos fora desse pequeno apartamento. Rostos, animais, fogo. Corpos, gritos, lágrimas. Tentei focar em algo, tentei, doía, tentei, tentei… Uma mulher olhava para mim bem perto. Minha mãe! Como pude esquecê-la? “O que foi, meu anjinho?” Quis abraçá-la, beijá-la. “Senti tanto a sua falta” balbuciei, embora não houvesse som. Os olhos dela se fecharam e seu rosto foi coberto por flores em um caixão. Eu chorava. Nem consegui dizer nada, nem eu te amo, nem… confessar que quebrei o vaso dourado da sala.

Alguém me abraçou, um cheiro forte invadiu meu nariz. Reconheci meu pai. “Sinto muito, querida. Meus pêsames”. Fiquei enfurecida. Tantos anos distante, mal o conheci de verdade. Desculpas? Era tarde demais. A consciência pesou por encarar a fria realidade, a vida é frágil. Não, não o perdoo. No fundo, nem mesmo ele quer meu perdão. Somente quer acreditar que, com o mísero de esforço, buscou consertar tudo entre nós. Não, não.

O sino da igreja tocou e a marcha nupcial deu início. Meu irmão mais velho me levava ao altar. Caminhávamos pelo tapete. Meu irmão… Com certeza a pessoa mais louca que já conheci. Tentou me ensinar dirigir escondido de nossa mãe. Bati o carro e ele assumiu a culpa. Gostava de voar. Sua maior loucura foi viajar o mundo. Infelizmente, tudo começou, ou melhor, tudo terminou e nunca mais o vi.

O homem que me esperava no altar era… o mesmo homem que espiei pela janela, o estranho vizinho do apartamento em frente. Eu o amava. Ele sorriu, retribuí. Quase esqueci o inferno que passamos depois daquilo. Mudamos bastante. Principalmente depois do primeiro assassinato. Embora a sala estivesse mal iluminada, era possível ver o sangue espirrado em seu rosto e os corpos no chão. Ele olhava para mim transtornado e sombrio. “Apenas nos defendemos” eu disse chorando.

As ruas estavam um caos, nenhum lugar era seguro. Muitos haviam enlouquecido ao saberem sobre o fim… O fim do mundo. Depois que a luz púrpura brilhou no céu e a primeira pessoa morreu, iniciando a corrente mortífera, não seria possível voltar atrás. Nada mais seria como antes.

Até que eles nos acharam. “Podemos apagar todas as memórias que tragam sofrimento. Mas só as que vocês permitirem. Não, não se preocupe. Quando tudo isso terminar, suas memórias serão restauradas” disse o homem mais alto. Eu só queria esquecer todos aqueles horrores. Desde então, não chorei. Nem sorri. Todas os dias e noites nesse apartamento, apagando toda e qualquer emoção ruim. No começo, foi bom, porém, agora sequer lembrava meu nome… Almerinda.

Quem sou eu agora? Sem lembranças, perdi tudo. Não sou mais aquela menina que conheceu sua melhor amiga fugindo de um cachorro, ou que ganhou a boneca dos sonhos de seu avô. Nem aquela garota debutante que deu seu primeiro beijo. Nem a mulher que perdeu uma vida e que também tirou várias outras. Nem a vigilante que escreveu o bilhete “Não abra a caixa”. Quem sou eu? Almerinda? Ninguém.

Os homens de preto pegaram a caixa e me arrastaram para fora de casa. Silenciaram meus gritos, entretanto, não meus pensamentos. Ardiam. Giravam. Com a visão embaçada pelas lágrimas, vi o céu azul, o verde. Ouvi os pássaros, senti a brisa cálida. O mundo não parecia mais hostil, nem mesmo púrpura. Quantos anos haviam passado? Minha cabeça… Talvez eu já estive aqui fora, nesse mundo restaurado. Minhas mãos… Sangue! Havia muito sangue. Não agora. Eu queria dormir, esquecer toda essa angústia. Eu podia sentir os prédios me observando, tinham olhos aterrorizados em mim. Será que todos perdemos a sanidade? Será que todos nós da ala oeste estamos incapacitados de reintegrar a sociedade com nossas memórias? Ou… sem elas? Transportavam-me em um automóvel escuro. Meus olhos pesavam. Quem sou eu?

Acordei com o barulho do aparelho televisivo. Senti um hematoma em meu braço. Eu realmente era desastrada, bati em algum lugar. Levantei e olhei a fresta da janela. O homem ainda dormia em sua cama. Mas percebi que outros vizinhos estavam um pouco agitados. Pairava no ar um sentimento ardoso e sombrio. Ouvi passos suaves atravessando os corredores externos. Bem, os alarmes não soaram. Isso significa que alguém abriu a caixa, a única infração silenciosa. Preciso anotar isso em algum lugar para não esquecer e cometer o mesmo erro.”

Autor: Gustavo Moura

Encontrado no Google em Escambau.

Adaptação de “O Grande Ivan”

O Grande Ivan, livro ilustrado voltado para o público infantil, foi publicado originalmente em 2012, escrito por Katherine Applegate e alcançou posições como Best-seller #1 do The New York Times, Medalha Newbery Honor e Melhor livro infantil de 2013.

A história é inspirada em um caso real de um gorila pintor que permaneceu grande parte de sua vida na vitrine de um shopping center, e assim abre discussões de questões importantes como proteção aos animais.

A Walt Disney Pictures produziu uma adaptação do livro para uma live-action, que contará com atores famosos como Angelina Jolie e Danny DeVito.

O filme de mesmo nome já tem data marcada para estreia na plataforma Disney+, que será no dia 14 de agosto, e acabou de lançar o trailer oficial, confira:


E aí, o que achou da proposta?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: Sonhei com você

“Voltei a dormir, estou até agora na cama para ver se era sonho ou se vai entrar por aquela porta, que sem querer já deixei aberta.
E ainda pelado cama eu escrevo umas bobeiras, coloco um Djonga para criar um ambiente nesta sexta emocionada. Provavelmente nosso amor não se verá hoje, este fim do mundo anda mais complicado que os outros fins. Como sempre vamos sobreviver, e nos amar. Entre sorrisos e amores perdidos nosso paraíso já está desenhado.”

Autor: Diego Fregapani

Encontrado no Instagram O homem na estrada

Memórias Póstumas de Brás Cubas

“Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo.”

 

Clube do Gueto