TEXTOS DESCONHECIDOS: NÃO VOU FALAR DE A*** PARA VOCÊ

Estou há 20 minutos encarando a tela em branco. Esse é, sem dúvidas, o meu recorde de bloqueio ao tentar escrever um texto qualquer. Estava voltando para casa à noite e pensei que nunca tinha escrito nada sobre você. Subi as escadas correndo, cheia de palavras pipocando na cabeça, abri o notebook e… Nada. Parada há 20 minutos tentando encontrar palavras que não soem demais, nem de menos, nem cafonas, nem bobinhas, mas que sejam suas, como o meu coração é.

Não nos ensinam nos livros sobre o que chamei de amorzinho alguns textos atrás. Falei que não queria grandes amores, trágicos e poéticos como só eles. Queria um amorzinho com gosto de chá da tarde e biscoitos quentinhos. E, então, você veio. Tomando café em quantidades inimagináveis e, com um ritmo de formiguinha, entrou na minha vida.

Cada dia, um novo passo. Cada passo, um tantinho mais de gratidão por andarmos juntos. Você foi a única pessoa que eu assisti me magoar eainda assimdeixei ficar. E essa, talvez, tenha sido a maior prova de a*** que eu já concedi a alguém.

Se tudo mudar daqui a alguns meses, se você se mudar para Nova Zelândia ou mudar o que pensa sobre meus olhos enormes e meu corpinho abraçável, ficarei com essa lembrança do que eu pude ser por causa do que sinto por você. Eu, então rainha do orgulho, abdiquei do meu trono em favor do a***, e não pretendo assumi-lo de novo.

Ser sincera com o que eu sinto é um caminho sem volta. É verdade, ainda fico sem jeito ao escrever de a***, mas não são alguns asteriscos que vão deixar o a*** menos verdadeiro. Ele é real, como eu e você e como o fato de que formamos a melhor conchinha do mundo. É verdadeiro como é cada uma das viagens que planejo fazermos juntos ou planos que compartilho quando andamos enroscados, enlaçados até o último fio dos nossos cabelos por aí.

Não vou falar de a*** para você, mas vou falar do quanto me sinto segura ao acordar de um pesadelo e te ter por perto. Não vou falar de a*** nesse texto, mas vou falar da vontade de sorrir que o seu sorriso me dá. Não preciso falar de a*** para você, se leio cada subtexto e vontade de ficar um pouquinho mais nos nossos abraços.

A verdade, lindo, é que eu não queria falar de a*** para você.
Mas acabei falando mesmo assim.


Autora: Clara Fagundes

Encontrado no Google em Blod DeClara

TEXTOS DESCONHECIDOS: Quero o seu amor, mas não dá

Quero o seu amor, mas não dá

Não quero me envolver. tenho medo de me apegar. sentir falta. precisar um dia falar com você só para eu ficar melhor. não quero você em minha vida desse jeito. não quero me decepcionar, não com você. você é especial demais. não para mim, mas para algo que o universo clama.

você só pode estar ficando maluco. abrindo seu peito e dizendo para outros que gosta de mim. de me beijar. e do estado que eu lhe deixo. você só pode estar ficando maluco. porque eu não sou capaz de te corresponder sem ficar apavorado. você sabe disso.

apesar do desconhecido ser interessante. você não vai querer ficar depois que descobrir e conhecer. eu tenho certeza, nenhum quis, por quê com você seria diferente?

não vou tentar, não quero tentar. vou te esquecer e te espalhar. no mar de decepções e pessoas que eu deixei para trás. e todo o sentimento deixar passar.

não sou capaz de corresponder você e você jamais seria capaz de me amar, do jeito que eu sou não dá.


Autor(x): cheiodeproblema

Encontrado no Tumblr em cheiodeproblema

TEXTOS DESCONHECIDOS: Fotossensível

“Conhecimento é luz. Aos que já estavam em um ambiente claro, é sinônimo de mais capacidade visual, para os que estavam no escuro é desconforto e dor. É como acordar e imediatamente acender a luz do quarto, parece que vai cegar. A vontade de fechar os olhos ou tapar a visão com a mão, lençol ou travesseiro é irresistível… você implora para voltar àquela ignorância obscura e confortável, nada te incomodava. Talvez não estivesse no momento certo para provar da luz. Entretanto, mesmo de olhos fechados novamente, não é e nunca será mais a mesma coisa que antes, não dá para desconhecer o conhecido… uma vez iluminado pelo holofote do esclarecimento, permanecer na escuridão é estar aprisionado e abrir os olhos à luz, ainda que doloroso, é enxergar a liberdade e buscar na luz a coragem para se levantar.”


Autor(x): Poetic messy mind

Encontrado no Tumblr em Poetic messy mind

TEXTOS DESCONHECIDOS: Álbum de Família

“A praia transpirava o azul salgado do mar.

E eu, criança inseto, tentava não ser pega pelos sapos que ali nadavam.

A viscosidade pedregulhosa que eles carregavam me apavorava.

Temia a minha pele sendo contaminada, a sujeira das carnes verdes entrando pelos poros, mostrando para todos as anomalias que eu, ainda tão pequena, acreditava que conseguiria esconder.

*

Ao meu lado, na areia, a família que me prendia no lugar.

Pai. Mãe. Irmã. Primos. Avô.

O nosso pai tirava fotos da irmã.

A minha irmã, uma criança bonita.

Bonita no sentido de quase sensual, uma sensualidade tóxica que é imposta a todas as meninas e que algumas assimilam melhor do que outras.

E por isso elas são sagradas vencedoras.

A minha irmã também foi vítima.

*

Sempre desejei existir para o nosso pai.

Sempre desejei existir para a câmera do nosso pai.

Uma foto e eu existiria.

Mas ele não gastava os rolos caros de filme com uma criança magra e feia que temia os sapos que as outras pequenas gostavam.

Eu tinha sete anos, eu não sabia ser sensual.

*

Só me restava chorar.

Berrei alto, o máximo possível para que sentissem pena e entendessem o cru desespero que jorrava salgado.

Eu queria existir.

O pai escutou, mas não se importou.

*

Ele começou a rir.

Gargalhava enquanto eu chorava.

A desejada máquina ciclópica reluziu, também em deboche.

Bater fotos daquela cara infantil rasgada em lágrimas, que ideia engraçada.

A família celebrou com cerveja barata. Sexo sujo. Dedos podres e restos de comida.

Foi uma ótima piada!

*

A minha agonia registrada para sempre nos álbuns da família.

Não existem outras fotos minhas.”

Autora: Mariana Carolo

Encontrado no Google em Escambau.

Curiosidade sobre o livro A Esperança de Suzanne Collins

Você sabia que o combate existente no terceiro livro de Jogos Vorazes é inspirada em um conflito real?

Segundo uma declaração da autora, ela se inspirou principalmente na Guerra do Iraque para trazer realidade à obra.

E ainda mais, os rebeldes são inspirados nos recentes conflitos do Oriente Médio.

Fonte: Super.


E aí, já leu algum livro dessa trilogia?

Gostou ou nem tanto?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: Castelo de papel

“Tantos sonhos nesse deserto vazio
Que quando eu dormir
Só um sonhador pode ir
Em meu mundo tão sem cor.

Esse lugar tão peculiar
Que posso reinventar
As minhas incríveis histórias
Ao mundo para contar.

Sou uma viajante perdida
Procurando uma inspiração
Para minhas resoluções
Em um único beijo para soluções.

Perdi 24 amigos
E na solidão eu fiquei
24 anjos me saudaram
E tive amigos outra vez.

Preciso ser mais criança
Mesmo que isso seja difícil
Rir ou chorar
Serão minhas importantes lições.

Nesse castelo de papel
Poesia vai ser escrita
Como torres e muros
Na minha eterna fantasia.

Tanta saudade eu sinto de você
Em meu castelo de papel
Que nós construímos
Para nos lembrarmos para sempre.

Os reis eram nós
Éramos só um
Ninguém nos podia proibir
Quem nós queríamos ser.

Somos tão jovens
Como um amor de criança
Nesse castelo de papel
Onde seus sonhos se tornam reais.

Vem comigo
Junto a esse lugar tão especial
Aproveitar o nosso tempo
Antes dele se acabar.

Pega em minha mão
Prometo cumprir
Os nossos desejos intensos
Como jovens apaixonados.

O nosso castelo de papel
Ser pra sempre jovem
Que os nossos corações rebeldes
Mergulham nessas doces emoções.”

Autor: JW

Encontrado no Wattpad em Poemas autorais-JW

Contos de King serão adaptados

O mais novo livro, lançado em maio destes ano, do rei do terror Stephen King contém quatro contos e recebeu o título If It Bleeds.

Três destes contos já possuem planos para adaptação para filme, sendo produzidos por estúdios diferentes.

The Life of Chuck será produzido pela Protozoa Pictures, tendo como produtor Darren Aronofsky.

Já para o conto Rat, quem além de produzir e dirigir, ainda participará como ator será Ben Stiller.

E por fim, Mr. Harrigan’s Phone será produzido pela Blumhouse e distribuído pela Netflix, tendo Ryan Murphi como produtor e John Lee Hancock como roteirista e diretor.

As adaptações ainda estão em planejamento, portanto ainda não possuem data prevista para estreia.

E segundo a editora Suma, responsável pela publicação dos livros de King aqui no Brasil, estimou em 2019 que o livro seria lançado em junho deste ano, mas possivelmente por conta da pandemia a chegada teve que ser adiada.

Fonte: Den Of Geek.


E aí, gosta do Stephen King?

Já leu alguma história do autor?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: Universidade Periférica

“As noites e sua neblinas.
Pelotas e sua rotina.

Universitária e periférica.

Realidade que se mescla
cheia de contradições.

Essas…Existem em mim.

Ocupações.
Matéria e espírito.
Em constante conflito.

Um pouco de mim está sendo revelado
nessa viagem como um memorial.

Tornar-se uma memória
é o gesto eterno de glória.

E como em meus sonhos,
há muita neblina…

Mas rompo e vejo que no fundo…
Sempre soube da Oitava Poesia.”

Autor: Otávio S. de Araújo

Encontrado no Google em Oitava Poesia

Primeira Mulher a publicar no Brasil

Dionísia Gonçalves Pinto nasceu em 12 de outubro de 1810, em Papari, Capitania da Paraíba (atual Rio Grande do Norte) e casou-se aos 13 anos, mas o casamento forçado durou poucos meses. Dionísia se refugiou na casa dos pais, depois de sua fuga, que viram-se obrigados a mudarem de cidade, indo para o Pernambuco.

Dionísia é apontada como a primeira mulher a fazer uma publicação aqui no Brasil, quando a imprensa nacional ainda dava seus primeiros passos.

Ela utilizou o pseudônimo de Nísia Floresta para publicar seus textos.

Foi em 1831, que ela iniciou suas publicações, no jornal pernambucano Espelho das Brasileiras, escrevendo uma série de artigos sobre a condição feminina.

Ela publicou os seguintes livros:

  • Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens (1832)
  • Conselhos à Minha Filha (1841)
  • Pensamentos (1845)
  • Daciz ou A jovem completa (1847)
  • A lágrima de um caeté (1849)
  • Opúsculo humanitário (1855)
  • Itineraire d´um voyage em Allemagne (1857)
  • Scientille d`uma anima brasiliana (1859)
  • Trois années em Italie (1861)
  • Abismos sobre flores (1864).

Além de escritora, Dionísia também foi educadora e dirigiu um colégio para meninas no Rio de Janeiro.

Dionísia era defensora dos ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, dedicando diversas obras para essas questões.

Em 1948, a cidade de Papari, onde a escritora nasceu, mudou o nome para Nísia Floresta, uma maneira de homenageá-la. E em 1954, a cidade recebeu seus restos mortais, que estão em um túmulo especial.

Dionísia morreu aos 74 anos em Ruão na França, vítima de uma pneumonia.

Fonte: Fundação Joaquim Nabuco; Wikipedia; Revista Galileu.


E aí, o que achou dessa pioneira?

Maravilhosa, né?

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TEXTOS DESCONHECIDOS: Só quero ser eu

“Eu só quero ser eu onde ninguém é ninguém.
Eu quero ser musica onde só existe o silêncio.
Quero cantar onde ninguém goste de ouvir, morar em lugares totalmente desconhecidos e ser a louca que consegue dar a vida todo o sentido.
Eu quero ser o arco-íris do céu acinzentado e mergulhar nos mais profundos lagos.
Eu quero existir não só no mundo paralelo quero radiar luz como faz o nosso sol amarelo, eu só quero viver uma vida que jamais esquecerei, conhecer praias que jamais imaginei, sonhar como nunca sonhei e amar como sempre amei.”

Autora: Gabriela

Encontrado no Instagram em I’m Poesia

“A Corrente” irá ganhar adaptação

O thriller mais recente de Adrian McKinty, publicado em 2019, ficou bem famoso nestes últimos tempos e será adaptado para as telonas.

A Corrente irá narrar a partir de uma mãe que agora se vê em uma situação complicada e comprometedora, após o sequestro de sua filha, que para resgata-lá ela vai ter que compactuar com uma rede de sequestros infantis.

Com o grande sucesso do livro, a Universal Pictures decidiu adaptar a obra para filme, colocando como diretor o Edgar Wright e como roteirista Jane Goldman.

Fonte: Deadline


E aí, já leu este livro?

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