Poema Game of Thrones

No fim do mundo eu me perdi

Infinitas vezes

Em infinitas vidas

Pelas terras do Vale eu caminhei

Morri e renasci

Sob o sol poente

A brisa do Mar de Verão

Carregou minhas cinzas pela Campina

Até eu ressurgir

Diante do trono supremo

Na Fortaleza Vermelha e ardente

Construída em cima de mortes sofridas

Pavimentada com sangue inocente

Deixei minha alma adoecida

Seguir em frente outra vez

Como em minhas outras infinitas vidas

E novamente eu me deparei

Com o frio congelante do Norte

O fogo ancestral de Valíria

A ira dos leões do rochedo

A chama fervente da morte

Por cem mil anos eu andei sem rumo

Pela terra e pelo mar

Não me reverenciei aos sete

Aos novos, aos velhos

Não sacrifiquei vidas em vão

Não condenei qualquer um a fogueira

A ficar sem cabeça

A viver nas masmorras

Ou a perder a mão

Apenas me perdi no fim do mundo

Infinitas vezes

Em minhas infinitas vidas

Até eu voltar a ser cinzas

E não ter mais de ver com meus olhos

A fúria da Guerra dos Reis

Baseado na obra original de George R. R Martin, As Crônicas de Gelo e Fogo

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