Memórias Póstumas de Brás Cubas
Já imaginou um narrador contando sua história depois de morto? Pois Brás Cubas e seu tom carregado de ironia, em um texto cheio de metáforas e ricas descrições – marcas de Machado de Assis – é o personagem que acompanhamos nesta obra. O debate central é a crítica às aparências sociais e à elite, além das relações baseados no dinheiro, como o romance de Brás Cubas com Marcela, uma cortesã de luxo.
Você sabia? Antes de o livro ser oficialmente lançado como uma obra única, a história foi publicada primeiramente em folhetins, prática comum da época.
Destaques: Outra curiosidade é justamente a característica mais peculiar de nosso narrador, que se autodenomina como defunto-autor. Esse recurso só aumenta o tom de acidez e ironia da escrita. Brás Cubas inicia o livro com uma dedicação aos vermes que roem seu caixão e diz que sua vida não deve mais ser julgada por ninguém, pois no estado em que se encontra, sua vida depende somente de como ele próprio a enxerga.