Nas discussões sobre o processo de abolição da escravatura a unica preocupação que se dispõe os livros é relatar o dia no qual se consideravam libertos os copos negros que a anos carregavam em sua ancestralidade a dor e o sofrimentos do seu povo. Um questionamento que é não feito: O que aconteceu com estas pessoas que estavam na condição de subalternos dentro de um sociedade de preceitos branqueados no dia após a sua liberdade? Os negros que não conseguiram um boa aceitação se sujeitam a continuar prestando serviços no mesmo lugar onde eram chicoteados. Já os que saíram da zona de dor, encararam a dura realidade de um ambiente na qual para eles não fora preparado. Com isso começaram a juntar sua miséria com a de outros companheiros as margens das cidades, construindo barracos, comendo as sobras da elite. A vida dura e angustiante destas figuras, que com passar do tempo formaram as favelas podem ser lida, vivenciada através da escrita feita por Maria Conceição Evaristo no livro intitulado “Becos da memória”.
Conceição Evaristo minuciosamente discorre em seu romance as vidas de várias pessoas que vivem em uma favela. Lugar este que serve como refugiu e se enquadra mesmo dentro de todas as dificuldades e miséria como um lar para estas pessoas rejeitadas socialmente. Sem dúvida uma leitura muito triste, porem prazerosa, pelos ricos conhecimentos que a dispõe.
Profº Samara Miranda Borges