Na penumbra da tarde,
o mundo morto,
a meu passo, despertava.
Não era o amor
que eu procurava. Buscava o amar.
Na casa em ruínas,
te despias
para que me deixasse cegar.
Voz transpirada,
suplicavas que te chamasse no escuro.
Em ti, porém,
eu amava
quem não tem nome.
Na casa arruinada
te amei e te perdi
como a ave que voa