Qual livro marcou sua adolescência?

Para mim, além de Anne de Green Gables e os romances do Jon Green, a trilogia (e depois série) da Seleção fizeram parte dos meus dias pelo Wattpad.

Quando eu li o livro pela primeira vez, devia ter uns 15 anos, hoje, com 21, relendo ele, posso dizer que senti as mesmas emoções daquela época, talvez até mais aguçadas hahaha!
Continuo indignada com o sistema de castas, louca para provar a torta de morango do palácio e para ser amiga de América Singer e, claro, dividida entre Maxon e Aspen (mesmo pendendo um pouco mais para o lado do príncipe).
Reli esta obra tendo em vista que ele será (em breve, esperamos) adaptado ao cinema e eu não lembrava muitos detalhes. Agora estou prontinha para assistir e julgar tudinho hahahaha!
Quero reler todos os livros da série, mas eles estão sem estoque na Amazon (preço mais em conta e frete grátis pelo Prime), então me resta esperar os livros e o filme!
E vocês, gostam da Seleção?
Qual livro marcou sua adolescência?
É isso pessoal, espero que vocês tenham gostado, um beijo e até a próxima ♥

Livros Já Lidos – Abril

Olá pessoal! Mais um post aqui. Vim colocar uma lista dos livros que eu já li este mês de Abril! Que tal a gente interagir e colocar os seus também?

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal
  • Harry Potter e a Camara Secreta
  • Livro da Mitologia
  • Águas Para Elefantes
  • 1889
  • Assassinato no Expresso Oriente
  • Um Estudo em Vermelho

E então, quais foram os seus?

Espaço do negro no pós abolição.

Nas discussões sobre o processo de abolição da escravatura a unica preocupação que se dispõe os livros é relatar o dia no qual se consideravam libertos os copos negros que a anos carregavam em sua ancestralidade a dor e o sofrimentos do seu povo. Um questionamento que é não feito: O que aconteceu com estas pessoas que estavam na condição de subalternos dentro de um sociedade de preceitos branqueados no dia após a sua liberdade? Os negros que não conseguiram um boa aceitação se sujeitam a continuar prestando serviços no mesmo lugar onde eram chicoteados. Já os que saíram da zona de dor, encararam a dura realidade de um ambiente na qual para eles não fora preparado. Com isso começaram a juntar sua miséria com a de outros companheiros as margens das cidades, construindo barracos, comendo as sobras da elite. A vida dura e angustiante destas figuras, que com passar do tempo formaram as favelas podem ser lida, vivenciada através da escrita feita por Maria Conceição Evaristo no livro intitulado “Becos da memória”.

Conceição Evaristo minuciosamente discorre em seu romance as vidas de várias pessoas que vivem em uma favela. Lugar este que serve como refugiu e se enquadra mesmo dentro de todas as dificuldades e miséria como um lar para estas pessoas rejeitadas socialmente. Sem dúvida uma leitura muito triste, porem prazerosa, pelos ricos conhecimentos que a dispõe.

Profº Samara Miranda Borges

Vocês escrevem?

Olá, galera!

Entrei recentemente no clube e devo admitir que estou bastante contente com o conceito do site. De qualquer modo, minha discussão hoje é sobre a escrita.

Vocês escrevem?

O que é escrever, para você?

Eu mal consigo me lembrar qual foi a primeira historinha que comecei a desenvolver, muito menos minha idade à época. Só sei que era bem nova e fiquei tão encantada com as ideias que percorriam minha mente, que precisei pô-las para fora. Pouco sabia da ortografia correta das palavras, mas páginas e páginas fluíram.

Para mim, era normal, uma consequência por obrigação de ser leitora. Pensei que todos que gostassem muito de ler sentiriam a necessidade incessante de escrever também. Apenas anos depois fui descobrir que não era exatamente assim.

Escrever é como ter magia correndo por meu sangue, é serotonina e dopamina, as quais sem eu não poderia funcionar em meu melhor estado. Escrever é ansiedade, refugio e alívio. Nem sempre é coisa boa, é verdade, às vezes dói, é como gritar até perder a voz, sangrar e ser revirada de dentro para fora de modo excruciante. Pode ser brilhar de felicidade, como alguém mais estonteante impossível, mas às vezes é como estar morrendo e finalizar um testamento decrepitamente vazio.

Escrever é tudo. E tudo inclui tanto as partes boas quanto as ruins.

Talvez seja verbo usado apenas por pessoas quebradas na medida certa para fazer arte da ferida.

É ver o mundo cinza, mas conseguir brotar cores da sua mente. Ver ele colorido e brilhante e chegar o mais perto possível de conseguir transcrever isso com maestria. Por vezes, é simplesmente perder a percepção total de cores e sabores e não ser capaz de produzir nada além de elegias disformes.

Por muitos anos foi o meu segredinho, quase obscuro. Ninguém podia ler, ninguém podia nem sonhar que eu gostava de escrever textos e histórias por aí, muito menos minhas músicas e raros poemas desgarrados. Mas eu percebi uma coisa conforme fui crescendo: ler é acalmar a alma, e nada acalma mais do que se encontrar nos parágrafos. Meus textos não podiam ser só meus se eles possuem o potencial de encontrar lugar dentro de tantos outros corações inquietos pelo mundo. Seus propósitos primeiros já foram cumpridos no momento da concepção, era hora de voar e encontrar outros ninhos.

Poderia passar  dias discorrendo sobre esse tema, sem nunca chegar a um ponto final, mas eu gostaria de saber sobre o que é escrever para vocês.

Contem suas histórias de escritores, suas descobertas e epifanias, sobre o processo e suas inspirações! Eu quero saber o que lhe significa escrever, como tudo começou e como tudo pode terminar, seus maiores sonhos e metas.

Compartilhe um pouco da magia de vocês comigo 😉

Encontros Surpreendentes

Gente, me falem se não é uma delícia, você estar em um ambiente onde não conhece ninguém, mas do nada se depara com um grande amante de livros!

Vamos supor que no começo você esteja em algum encontrinho de colegas ou algo do tipo e você fica meio desconfortável por não ter nenhum conhecido. Mas quando alguém comenta sobre gostar de literatura com você, é como se as portas do paraíso se abrissem bem na sua frente.

Conversar sobre livros com pessoas que você nunca viu na vida e acabou de conhecer é uma experiência de outro mundo. Primeiro vem a empolgação porque por mais que você não conheça aquela pessoa, você ja encontrou um assunto que ambas tem em comum e gostam bastante. Depois vem a sensação de deslumbre, porque as vezes a pessoa nem gosta dos mesmos livros que você, mas o fato de vocês estarem trocando conhecimentos sobre autores, editoras e histórias no geral, faz com que vocês criem um vínculo e dali possa surgir uma nova amizade entre leitores.

Se você ainda tem a sorte de a pessoa ter os mesmos gostos que você, então pronto! Já podem até se casar ou virarem melhores amigos kkkkkk. Bom, aconteceu isso comigo em uma festa e foi incrível.

E vocês? Ja aconteceu de se depararem com situações assim?

Reflexão

“Tudo que não é literatura me aborrece”

F.Kafka.

Essa paráfrase remete-me a uma reflexão continua, pois a mesma sensação que o autor tem a respeito da literatura, eu a mesmo tenho. Deijo essa reflexão para vocês, o que acham?

Clube do Gueto