Crítica social e política na literatura

Crítica Social e Política na Literatura

Um romance clássico deve ser produto de seu próprio tempo.

Escritores têm sido influenciados, ao longo da história, pelo mundo que os rodeia, de forma que seus livros refletem suas realidades e as usam para criticar o cenário social e político da sociedade de determinada época. Ou seja, a literatura clássica serve para ensinar aos leitores algo a respeito de seu próprio mundo.

Um bom exemplo disso é o romance Frankenstein (1818), de Mary Shelley, com o qual eu trabalhei ano passado nas oitavas séries da escola onde leciono Literatura. Shelley, através da narrativa de um experimento científico que deu muito errado, aborda os problemas do mundo que se deparava com a Revolução Industrial em meio aos valores iluministas. Ela usa o monstro criado pelo Dr. Frankenstein para demonstrar os problemas de brincar com a força divina, bem como o conflito entre o homem a natureza.

Outro exemplo é o aclamado Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen, que, apesar de não se ater a problemas sociais ou políticos de nível global, aprofunda-se no estudo das expectativas e decoro social da Inglaterra Vitoriana. Seus romances, que estão entre os meus preferidos, são uma ótima forma de um leitor de hoje entender o que significava ser mulher (e pertencer à sociedade) no século XIX.

Crítica social e política na literatura

Crítica Social e Política na Literatura

Um romance clássico deve ser produto de seu próprio tempo.

Escritores têm sido influenciados, ao longo da história, pelo mundo que os rodeia, de forma que seus livros refletem suas realidades e as usam para criticar o cenário social e político da sociedade de determinada época. Ou seja, a literatura clássica serve para ensinar aos leitores algo a respeito de seu próprio mundo.

Um bom exemplo disso é o romance Frankenstein (1818), de Mary Shelley, com o qual eu trabalhei ano passado nas oitavas séries da escola onde leciono Literatura. Shelley, através da narrativa de um experimento científico que deu muito errado, aborda os problemas do mundo que se deparava com a Revolução Industrial em meio aos valores iluministas. Ela usa o monstro criado pelo Dr. Frankenstein para demonstrar os problemas de brincar com a força divina, bem como o conflito entre o homem a natureza.

Outro exemplo é o aclamado Orgulho e Preconceito (1813), de Jane Austen, que, apesar de não se ater a problemas sociais ou políticos de nível global, aprofunda-se no estudo das expectativas e decoro social da Inglaterra Vitoriana. Seus romances, que estão entre os meus preferidos, são uma ótima forma de um leitor de hoje entender o que significava ser mulher (e pertencer à sociedade) no século XIX.

5 motivos para ler mais livros escritos por mulheres!

5 motivos para ler mais livros escritos por mulheres!

Já queria fazer essa lista há um tempo porque acho que é uma forma legal de debatermos o assunto!

Qual a sua opinião sobre esses motivos? Aproveita pra marcar aqui aquela amiga que precisa ler mais mulheres!

1- Igualdade e inclusão: É fato que muito já foi conquistado ao logo do caminho, mas as mulheres ainda estão longe de ter o mesmo prestígio que os homens no mercado editorial. Um exemplo claro é a discrepância de gênero dos vencedores do prêmio Nobel de Literatura – de 114 vencedores, até hoje apenas 14 foram mulheres. Isso não pode ser considerado normal, certo ?

2- Ampliação de narrativas: A história da literatura teve até hoje um protagonista muito bem definido: homem, branco e pertencente as classes sociais mais favorecidas, porém é fato que muitas outras narrativas foram deixadas de lado ao logo da história, especialmente de qualquer minoria( mulheres, negras, pobres, etc.) Para termos narrativas mais variadas e inclusivas precisamos dar mais visibilidade para pessoas que não se encaixem nesses padrões!

3. Emancipação financeira: Ao comprar um livro escrito por uma mulher, você está contribuindo para que ela possa ter condições de alcançar uma emancipação financeira proveniente do seu trabalho.

4- Nós vivemos em um mundo capitalista em que, consequentemente, as regras são ditadas pelo consumo. E é um movimento natural que as editoras deem preferência para lançar livros que tenham um maior número possível de vendas. Por isso nosso papel como consumidores é ter um consumo mais variados possível, compra mais livros escritos por mulheres,negrxs e entre outros. Assim, encontraremos mais e mais diversidade nos catálogos das editoras.

5- Autoconhecimento: Existe uma coisa que é muito importante para o nosso autoconhecimento como mulheres, mas talvez a gente ainda não tenha noção dessa importância porque tivemos muito pouco contato com ela; a nossa ancestralidade, o saber sobre nossa força. Tomar posse desse tipo de conhecimento passa necessariamente pela leitura ou contato com outras mulheres.

Quarentena vs leitura

A quarentena foi uma surpresa para todos ㅡ ninguém estava a esperar que fosse tão longo nossos dias em isolamento. Aí veio o home office, EAD, tudo ficou bagunçado, tarefas acumuladas, trabalhos em excesso.

Para alguns, tem sido muito difícil se concentrar na leitura, e a ressaca literária o persegue, e os inúmeros lançamentos de livros simultaneamente acaba atrapalhando alguns.

Como tem sido seus dias de leitura em quarentena?

Os clássicos

Nem só de romances contemporâneos vive um leitor. . .

Os clássicos também são pontos importantes durante a nossa construção literária, como dizia Fulkner “leia, leia, leia, leia. Leia tudo – bobagens, clássicos, bons e ruins […]”, eles apresentam uma visão crítica de certos assuntos, além de ampliar nossos conhecimentos acerta de um determinado tempo, espaço e costumes. . .

Por isso trago a vocês meus 3 clássicos nacionais preferidos.

1 – Dom Casmurro, Machado de Assis.
2- A viuvinha, José de Alencar.
3- Dom Quixote, Miguel De Cervantes.

O que você acha dos clássicos da literatura nacional? Já leu algum desses? Conta pra mim quais seus preferidos..

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Nem só de romances contemporâneos vive um leitor. . . Os clássicos também são pontos importantes durante a nossa construção literária, como dizia Fulkner "leia, leia, leia, leia. Leia tudo – bobagens, clássicos, bons e ruins […]", eles apresentam uma visão crítica de certos assuntos, além de ampliar nossos conhecimentos acerta de um determinado tempo, espaço e costumes. . . Por isso trago a vocês meus 3 clássicos nacionais preferidos. 1 – Dom Casmurro, Machado de Assis. 2- A viuvinha, José de Alencar. 3- Dom Quixote, Miguel De Cervantes. O que você acha dos clássicos da literatura nacional? Já leu algum desses? Conta pra mim quais seus preferidos.. . . #livros #domcasmurro #aviuvinha #domquixote #josedealencar #machadodeassis #migueldecervantes #livrosclassicos #literatura #fotografia #bookstagram

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