Primeira Mulher a publicar no Brasil

Dionísia Gonçalves Pinto nasceu em 12 de outubro de 1810, em Papari, Capitania da Paraíba (atual Rio Grande do Norte) e casou-se aos 13 anos, mas o casamento forçado durou poucos meses. Dionísia se refugiou na casa dos pais, depois de sua fuga, que viram-se obrigados a mudarem de cidade, indo para o Pernambuco.

Dionísia é apontada como a primeira mulher a fazer uma publicação aqui no Brasil, quando a imprensa nacional ainda dava seus primeiros passos.

Ela utilizou o pseudônimo de Nísia Floresta para publicar seus textos.

Foi em 1831, que ela iniciou suas publicações, no jornal pernambucano Espelho das Brasileiras, escrevendo uma série de artigos sobre a condição feminina.

Ela publicou os seguintes livros:

  • Direito das Mulheres e Injustiça dos Homens (1832)
  • Conselhos à Minha Filha (1841)
  • Pensamentos (1845)
  • Daciz ou A jovem completa (1847)
  • A lágrima de um caeté (1849)
  • Opúsculo humanitário (1855)
  • Itineraire d´um voyage em Allemagne (1857)
  • Scientille d`uma anima brasiliana (1859)
  • Trois années em Italie (1861)
  • Abismos sobre flores (1864).

Além de escritora, Dionísia também foi educadora e dirigiu um colégio para meninas no Rio de Janeiro.

Dionísia era defensora dos ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, dedicando diversas obras para essas questões.

Em 1948, a cidade de Papari, onde a escritora nasceu, mudou o nome para Nísia Floresta, uma maneira de homenageá-la. E em 1954, a cidade recebeu seus restos mortais, que estão em um túmulo especial.

Dionísia morreu aos 74 anos em Ruão na França, vítima de uma pneumonia.

Fonte: Fundação Joaquim Nabuco; Wikipedia; Revista Galileu.


E aí, o que achou dessa pioneira?

Maravilhosa, né?

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Os 10 melhores poemas dos últimos 2 séculos

A revista Bula realizou uma pesquisa para saber quais os dez melhores poemas dos últimos 200 anos.

A enquete foi respondida por três mil pessoas, e entre os poemas escolhidos há dois autores brasileiros:

Conhece estes adorados poetas?

São Carlos Drummond de Andrade e Ferreira Gullar.

Os poemas escolhidos destes são A Máquina do Mundo e Poema Sujo, respectivamente.

Veja a o ranking

  1. A Terra Desolada – T.S. Eliot
  2. Tabacaria – Fernando Pessoa
  3. A Máquina do Mundo – Carlos Drummond de Andrade
  4. Os Homens Ocos – T.S. Eliot
  5. Velejando para Bizâncio – William Buttler Yeats
  6. À Espera dos Bárbaros – Konstantinos Kaváfis
  7. O Cemitério Marinho – Paul Valéry
  8. Hugh Selwyn Mauberly – Ezra Pound
  9. Poema em Linha Reta – Fernando Pessoa
  10. Poema Sujo – Ferreira Gullar

Os poemas podem ser acessados pela matéria da revista.

Fonte: Revista Bula


E aí, conhece algum destes poemas ou poetas?

Concorda com o ranking?

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Por que o Sebo chama Sebo?🧐

O nome Sebo é dado aquele estabelecimento voltado para venda de livros usados, que logicamente saem por um menor preço.

Este estabelecimento recebe variações quanto ao seu nome, como uma que aprendi esses dias com a @mayaramartins, o alfarrábio que em sua literalidade, significa livro velho ou antigo.

Mas qual origem do nome sebo?

Se tem duas teorias que respondem essa pergunta.

A primeira é que, antigamente, as pessoas liam com auxílio de velas, que derretiam e deixavam os livros engordurados. Só que essa teoria é considerada falsa, pois o uso da palavra sebo se popularizou na década de 60, período em que a luz elétrica já tinha sido difundida no Brasil.

A segunda, que é mais provável, é que o termo Sebo começou como uma brincadeira, a partir da ideia de que os livros usados, por já terem sido muito manuseados, ficam cheios de gorduras.

Fonte: Super


E aí, conhece alguma variação para o nome da loja que vende livros usados?

Gosta de adquirir livros em sebos?

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Livrarias nacionais no decorrer da história

O historiador Ubiratan Machado escreveu um livro a partir das suas pesquisas sobre livrarias que marcaram a história do Brasil.

Pequeno Guia Histórico das Livrarias Brasileiras conta com 264 páginas, tendo a pesquisa e história de cem livrarias selecionas.

Então resolvi trazer algumas curiosidades aqui para o clube, deixarei o site da matéria ao final do post.

  1. A Loja de Livros de Manuel Ribeiro dos Santos, em Vila Rica (atual Ouro Preto-MG), ano de 1750, é apontada como uma das livrarias mais antigas.
  2. Durante todo século XIX e começo do XX, o número de livrarias fundadas por europeus no nosso país superava o de brasileiros.
  3. Foi na livraria Garnier, mais famosa do Rio de Janeiro no século XIX, que os grandes autores Machado de Assis e José de Alencar conversavam durante horas.
  4. Foi na pequena lojinha Paula Brito, fundada em 1850, que Machado de Assis trabalhou como balconista.
  5. O descendente de franceses, Paulo Martin Filho, foi o abriu livreiro-editor brasileiro, lançando traduções de obras francesas. Ele abriu seu estabelecimento no Rio de Janeiro, em 1808, em razão da vida da Família Real Portuguesa.
  6. A livraria Teixeira em São Paulo, 1876, foi a pioneira das tardes de autógrafos.
  7. A livraria Ao Livro Verde, fundada pelo português José Vaz Corrêa Coimbra no ano de 1844, em 1844, é a mais antiga em atividade no Brasil, constando até no Guiness Book.

8. As livrarias Saraivas e Cultura, se instalaram primeiramente em São Paulo, em 1917 e 1947, respectivamente.

9. O português Manuel Antônio da Silva Serva foi primeiro livreiro a abrir uma filial em outro Estado, primeiro na Bahia, em 1797, e depois no Rio de Janeiro em 1811.

10. A livraria precária do português Antônio José Coimbra, fundada em Salvador(BA) em 1821, foi a primeira a utilizar etiquetas em livros.

FONTE: Estadão

E aí, gostou de alguma curiosidade em especial?

Já conhecia alguma?

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Livros mais vendidos da última semana

De acordo com a revista Veja, os livros mais vendidos da categoria Ficção são O Hobbit de J.R.R. Tolkien, e O Conto da Aia de Margaret Atwood, ocupando o 1° e 2° lugar, respectivamente.

Fontes: Livros e opinião; Amazon.

Na categoria InfantoJuvenil, os queridinhos são A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, de Suzanne Collins, e Coraline de Neil Gaiman, ficando em 1° e 2° posição, respectivamente.

Fontes: Amazon; Intrínseca.

E aí, você contribui para esse ranking?

Já leu algum destes livros? O que achou?

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Primeiro Sebo do Brasil

O primeiro sebo que se tem registro aqui no nosso país, data de 1828. A Casa do Livro Azul, como era chamado, situava-se no Rio de Janeiro na Rua do Ouvidor,número 113, e vendia livros e revistas usados. 

Seu proprietário, Albin Jourdan, era tão querido pelos frequentadores da livraria que teve seu nome “abrasileirado”, Albino Jordão. Ele mesmo depois de perder a visão e quase toda a audição, continuou se dedicando ao sebo, com ajuda de dois jovens de 14 e 17 anos. Com a experiência, seu Albino conhecia o lugar de ponto a ponto, mesmo com a cegueira.

Os livros usados eram de ótimo preço, que até mesmo os alunos da escola Pedro II procuravam por ali, já que na época livro era uma coisa muito cara.

Infelizmente, o sebo fechou as portas em 1852.

Fonte:

  • Estadão
  • Heloisah Mendes Blog
  • MACEDO, Joaquim Manoel de. “Memórias da Rua do Ouvidor”, 1878.

Primeira Biblioteca do Mundo

 

A primeira biblioteca que se tem registro data do século 7 a.C, erguida a mando do rei Assurbanipal II na cidade de Nínive na Assíria, onde hoje se localiza o Iraque. 

A imagem pode conter: atividades ao ar livre
Biblioteca de Nínive – Fonte: Projeto Ágora (Facebook)

O acervo dela consistia em cerca de 25 mil tabuletas grafadas com caracteres cuneiformes, a forma de escrita mais antiga que se tem conhecimento.

Naquela época, a maioria dos habitantes dessa região estavam mais voltados para a guerra, sendo conhecidos por serem guerreiros muito cruéis. Porém, os assírios tinham muito interesse em guardar e preservar documentos, relatórios e arquivos, que eram gravados em placas de barro, já que ainda não tinha surgido o papel.

O sítio arqueológico onde se encontra a biblioteca, e outros monumentos da história da civilização assíria, precisa de medidas de proteção urgente, pois vem sofrendo estragos por estar totalmente aberto ao turismo, sem qualquer restrição.

 

Fontes:

  • REDARTE/RJ;
  • SANTOS, Josiel Machado. Artigo: “O Processo Evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento”.
  • UOL educação
Clube do Gueto