GRANDES SAGAS: As Crônicas de Gelo e Fogo

 As Crônicas do Gelo e Fogo

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Uma das sagas literárias mais ricas e completas da atualidade, sem sombras de dúvidas! As Crônicas do Gelo e Fogo é de autoria do roteirista e romancista norte-americano George R. R. Martin, que vem publicando os livros da série desde 1996.

Com cinco livros publicados e dois ainda por publicar, as Crônicas do Gelo e Fogo é composta por: A Guerra dos Tronos (1996); A Fúria dos Reis (1998); A Tormenta de Espadas (2000); O Festim dos Corvos (2005); A Dança dos Dragões (2011); The Winds of Winter (a publicar); e A Dream of Spring (a publicar).

O sucesso da série literária foi tão grande que a HBO adaptou a história para uma série televisiva – Guerra dos Tronos (Game of Thrones) – que também se transformou num sucesso mundial.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: O Conde de Monte Cristo

O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas

Romance clássico da literatura francesa, a trama conta a história de Edmond Dantes, um jovem de 19 anos que é acusado de ser espião de Napoleão e fica preso durante 14 anos no “Castelo de If”. Depois de conseguir fugir da pressão, ele assume diversos disfarces e personalidades para se vingar daqueles que o incriminou.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: O Vermelho e o Negro

O Vermelho e o Negro – Sthendal

Julien Sorel é um Napoleão galgando lugar seu lugar ao sol em meio à sociedade francesa da época. Filho de carpinteiros, ele era tutor das crianças de um nobre local e estava indo em direção ao celibato quando sua história muda completamente. Tendo Bonaparte em mente, ele galga posições sociais até se tornar secretário do Marquês de La Mole. Tudo vai bem na vida de Sorel até uma amante deixada para trás aparecer e mudar seu destino. Um tanto quanto melodramático, O Vermelho e o Negro é Sthendal dessecando a psicologia humana e a História da França de modo fascinante.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: Anna Karenina

Anna Karenina – Liev Tolstói

Os píncaros de moralismo de Tolstói atingem as alturas nesse romance em que se investigam os mais variados assuntos, mas nenhum deles com tanta ferocidade como um: a felicidade. Anna Karenina é uma mulher que tem tudo – é bela, amada e rica -, contudo não é feliz. Tudo muda quando ela conhece um oficial russo, o Conde Vronski, com o qual começa um tórrido caso amoroso.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: Os Miseráveis

Os Miseráveis – Victor Hugo

(UM DOS MEUS FAVORITOS DA VIDA <3)

Não há nada que descreve melhor o que significa toda a trajetória de Os Miseráveis que a imagem criada por Émile Bayard para Cosette. Uma pobre e órfã criança a varrer o chão de pés descalços. Uma epopeia de injustiças com os pobres, onde Victor Hugo nos apresenta o inflexível Javert em busca de Jean Valjean e do seu pequeno delito.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: Crime e Castigo

Crime e Castigo – Fiodor Dostoievski

Bem como a maioria dos romances de Dostoievski, ele é longo, tem um assassinato e a trama gira em torno disso. O que, então, ainda fascina tanto as pessoas ao seguir a vida do estudante Raskolnikov em São Petersburgo? Talvez seja a análise da psique humana, que nos mostra que Raskolnikov está um pouquinho dentro de nós.

GUIMARÃES, ARACY E O HOLOCAUSTO

Guimarães Rosa ajudou a esposa a salvar judeus do Holocausto
Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa conheceu Guimarães Rosa na embaixada brasileira em Hamburgo, enquanto ambos trabalhavam lá no fim da década de 1930. Com a ajuda do marido, Aracy bolou um plano para transportar judeus que viviam na Europa nazista para o Brasil — mesmo com o então presidente Getúlio Vargas decretando a ilegalidade do ato.

Guimarães Rosa falsificava passaportes, enquanto a esposa dava um jeito de fazer o chefe assinar a papelada sem perceber que estava libertando parte da população judia. Aracy chegou a salvar quase cem pessoas e, em 1982, teve seu nome gravado no Museu do Holocausto, em Israel.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: On the Road

On The Road – Jack Kerouac

Só se explica On The Road a quem já o leu. Um épico moderno americano como queria o seu autor, o romance mostra a saga de Sal Paradise a atravessar os EUA por cinco vezes. Entramos em caminhões de carona, colhemos laranjas na Califórnia, conhecemos puteiros no México. Como eu disse, só se explica On The Road para quem o leu.

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: Bíblia Sagrada

A Bíblia

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Eu sei, a Bíblia não é para ser um lida como um romance ou algo do tipo. Contudo não há como negar que um livro que começa com “No princípio ele criou o céu e a Terra” merece um pouco de respeito – pelo menos como narrativa. Não há quase nada de novo nas narrativas que vieram após o Velho Testamento que não estivesse já lá (e que também não estivesse na Epopéia de Gilgamesh, mas adaptação e plágios são a essência da Literatura como diz Linda Hutcheon). Há traição, vingança, sangue (muito sangue, muito mais que nos filmes do Tarantino), redenção etc. É uma rica trama de pequenas histórias a se interligarem, levando a apoteose, literalmente falando, do Apocalipse. Temos serpentes que falam e adoram uma intriga, mares que se abrem e se fecham com o bater de um cajado, chuvas de meteoros (e nem saímos ainda do Velho Testamento).

CALHAMAÇOS DA LITERATURA: Grande Sertão: Veredas

Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa

(CONTÉM SPOILERS)

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Nenhum romance brasileiro foi forte o suficiente para criar uma vertente própria e original como Grande Sertão: Veredas. Dentre os nomes que tentaram fazer algo semelhante a Guimarães Rosa estão João Ubaldo Ribeiro (Sargento Getúlio), Ariano Suassuna (Romance d’A Pedra do Reino), Mário Palmério (Chapadão do Bugre) e Benito Barreto (com a tetralogia Os Guaianãs). As fontes nas quais esse romance bebe são tantas e variadas que resumir Riobaldo em um ex-jagunço que conta sua história de vida é diminuí-lo. Por essas seiscentas e tantas páginas de aventuras e desventuras, vemos de tudo: jagunços em ação, um homem que era mulher (e cá temos talvez a melhor parte de todas, um quase romance homossexual em pleno 1956!), um pacto com o diabo ou quase isso. Atravessamos o sertão e o tempo com Riobaldo, chegando a modernidade e a um tempo que desaparecia junto com as convicções do narrador de que o diabo existia. Que mais dizer? A existência nos vem com tudo depois de toda essa travessia.

Clube do Gueto