GRANDES AUTORES:

Yukio Mishima é considerado, com Yasunari Kawabata, Natsume Soseki e Junichiro Tanizaki, um dos grandes nomes da literatura japonesa moderna. Perfeccionista com a própria obra, era também obcecado pela cultura e comportamento dos samurais, tendo tirado a própria vida em um ritual seppuku, conhecido no ocidente como harakiri.

O primeiro sucesso de Yukio Mishima foi Confissões de uma máscara (1948), romance de teor autobiográfico em que um jovem homossexual precisa se esconder atrás de uma máscara para evitar as cobranças da rígida sociedade japonesa.

GRANDES AUTORES: Natsume Soseki

Natsume Soseki (1867-1916)

Soseki é o mais citado e estudado autor japonês da literatura moderna: diversos livros e teses acadêmicas já foram dedicados a ele. Para se ter uma ideia de sua relevância, o autor, que ocupa o posto de “autor nacional”, já teve seu rosto impresso nas notas japonesas de mil yens entre 1984 e 2004.

Estudioso da literatura inglesa, Soseki começou a escrever ficção relativamente tarde, com 37 anos de idade, estreando com a sátira Eu sou um gato (1904). Esse momento coincidiu com a volta de uma viagem à Inglaterra, onde não se adaptou e transformou a visão sobre si mesmo e sobre a sociedade japonesa. Assim como a viagem, vida e obra de Soseki são símbolos das dificuldades vividas pelo Japão em ocidentalizar-se e modernizar-se.

GRANDES AUTORES: Junichiro Tanizaki

Junichiro Tanizaki (1886 – 1965)

Caracterizada por alguns críticos como uma edipiana busca pelo “eterno feminino”, a obra de Junichiro Tanizaki é impregnada de alto grau do proibido e do erótico, com forte inspiração nas relações com as mulheres de sua vida. Além de um exímio contador de histórias, o escritor é lembrado por arquitetar cenários tão fascinantes quanto reprimidos no Japão do início do século passado: narrativas de sexualidade, fetichismo e tabu.

GRANDES AUTORES: Liév Tolstoi

Liev Tolstói

Ao lado de Dostoiévski, é um dos mais famosos nomes desta lista. Seu principal livro, “Anna Karenina” (1877), já virou até filme de Hollywood, em 2012, com Keira Knightley no papel principal. Liev (ou Leon) Tolstói (1828-1910) foi um autor de ficção realista que descreveu com maestria a sociedade russa de seu tempo. “Guerra e Paz” (1869) também foi uma de suas mais importantes obras

GRANDES AUTORES: Anton Tchekhov

Anton Tchekhov

Anton Tchekhov (1860-1904) além de dramaturgo era também médico. Enquanto cursava medicina em Moscou, passou a publicar contos em revistas literárias por diversão. Escreveu também ensaios, novelas e peças para o teatro que se tornariam clássicos como “Tio Vânia” e “Jardim das Cerejeiras”. É considerado o maior contista de todos os tempos

GRANDES AUTORES: Alexander Soljenítsin

Alexander Soljenítsin

Alexander Issaiévich Soljenítsin (1918-2008) escreveu sobre o sistema prisional da antiga União Soviética, baseado nos “gulags”, campos de trabalhos forçados. Sua obra mais conhecida é “Arquipélago Gulag” (1973). Soljenítsin venceu o Nobel de Literatura de 1970 e, em 1974, foi expulso do país e perdeu a nacionalidade russa por suas críticas contra o Estado totalitários

MODERNISMO

Modernismo

O modernismo é um estilo de época surgido no início do século XX, em um contexto de tensão política entre as grandes potências europeias, o que levou a duas guerras mundiais. Nesse período, ocorreram também descobertas e inovações tecnocientíficas que passaram a caracterizar a vida moderna. Já no Brasil, a República Velha (1889-1930) chegava ao fim para dar início à Era Vargas (1930-1945).

Esse estilo de época é caracterizado pelo seu caráter transgressor, antiacadêmico e nacionalista. No Brasil, ele é dividido em três fases distintas, que, juntas, englobam o período de 1922 a 1978. Conta com autores como Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos, Ferreira Gullar e Clarice Lispector. Já em Portugal, o maior nome do modernismo é Fernando Pessoa.

GRANDES AUTORES: Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes, nascido Marcus Vinicius de Moraes[nota 1] (Rio de Janeiro19 de outubro de 1913 — Rio de Janeiro, 9 de julho de 1980), foi um poetadramaturgojornalistadiplomatacantor e compositor brasileiro.[1][2][3]

Poeta essencialmente lírico, o que lhe renderia o apelido “poetinha”,[4] que lhe teria atribuído Tom Jobim,[5] notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador.[6] O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.[6]

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. Ainda assim, sempre considerou que a poesia foi sua primeira e maior vocação, e que toda sua atividade artística deriva do fato de ser poeta.[7] No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom JobimToquinhoBaden PowellJoão GilbertoChico Buarque e Carlos Lyra.

GRANDES AUTORES: José Saramago

Saramago escrevia numa língua viva. Mais que correção ortográfica ou estruturas formais, ele usava a espontaneidade da tradição oral para contar, através de dialetos e coloquialismos, suas histórias universais. Seu estilo único tomou o mundo da literatura de assalto. Em 2003, o crítico norte-americano Harold Bloom declarou que José Saramago era “um dos últimos titãs de um gênero literário que se está a desvanecer” e o chamou de “O Mestre”. O autor nasceu em 1922 na província do Ribatejo em Portugal. Seu primeiro livro, Terra do pecado, foi publicado em 1947. A partir de 1976, passou a viver exclusivamente da literatura, primeiro como tradutor, depois como autor. Romancista, teatrólogo e poeta, em 1998 tornou-se o primeiro autor de língua portuguesa a receber o Prêmio Nobel de Literatura. Saramago faleceu em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, em 2010. Entres suas mais famosos livros estão Memorial do conventoEnsaio sobre a cegueira e  O evangelho segundo Jesus Cristo.

Clube do Gueto