Então, camaradas, qual é a natureza desta nossa vida? Enfrentemos a realidade: nossa vida é miserável, trabalhosa e curta. Nascemos, recebemos o mínimo alimento necessário para continuar respirando, e os que podem trabalhar são exigidos até a última parcela de suas forças; no instante em que nossa utilidade acaba, trucidam-nos com hedionda crueldade.
Autor: Tassiane
A revolução dos bichos
“O homem é a única criatura que consome sem produzir. Não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não corre o que dê para pegar um lebre. Mesmo assim é o senhor de todos os animais. Põe-nos a mourejar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a inanição e fica com o restante.” George Orwell
O velho e o mar
O Velho e o Mar é um livro de Ernest Hemingway, escrito em Cuba, em 1951, e publicado em 1952, o autor é Norte Americano mas era apaixonado por Cuba onde viveu muitos anos.
Esse livro fala basicamente da solidão e do valor da amizade. Ele narra a história de um velho, que passa muitos dias sem conseguir pescar e começa a se sentir inútil. Esse velho tem um amigo, um jovem rapaz, que é proibido por seus pais dessa amizade, pois o homem já era velho e não teria nada a oferecer-lhe. O livro todo é praticamente um monólogo, onde o velho sai ao mar, em busca de um grande peixe, depois de passar 84 dias sem conseguir pescar, a fim de provar aos conhecidos que ainda serviria pra alguma coisa. A solidão permeia toda a história, o velho fica dias sozinho no mar, onde pega um grande peixe, o maior da sua vida, mas consegue retornar a terra apenas com a carcaça do peixe, que é devorado por tubarões. Ao chegar, o primeiro a vê-lo é seu jovem amigo, que promete não deixá-lo ir pescar sozinho. O livro nos traz uma lição de persistência, mas tem também um certo negativismo, já que embora tenha pescado o peixe, o homem não pode desfrutar dele, já que fora todo devorado por tubarões. Pode muito bem ser uma metáfora da vida.
Cenas brasileiras
Rachel de Queiroz foi a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras. Cresceu em meios aos livros, foi uma leitora precoce e começou a escrever bem nova. Aos 16 anos já escrevia para jornais e revistas e escreveu seu primeiro romance, O quinze, aos 18 anos. Toda sua obra tem características bem próprias, críticas sociais, denuncia das desigualdades e defesa de uma sociedade justa.
Neste livro de crônicas, Cenas Brasileiras, ela retrata a realidade do país e as histórias poderiam, muito bem, ser sobre o dia a dia de muita gente hoje. Em suas crônicas, que foram escritas entre os anos 40 e 60, ela fala da fome, da seca do nordeste, das crianças criadas na rua, do indígena que é trago pra cidade, da mulher que sonha em ter uma família, de amores que não terminam bem, da perseguição policial aos negros…esse livro bem poderia ter sido escrito nessa década, pois de lá pra cá, quase nada mudou.
Rachel de Queiroz
… o lugar comum é mesmo o refúgio universal, que livra de pensar e dá, a quem o usa, a impressão de que mergulha a colher na gamela da sabedoria coletiva e comunga das verdades eternas.”
Rachel de Queiroz
… o lugar comum é mesmo o refúgio universal, que livra de pensar e dá, a quem o usa, a impressão de que mergulha a colher na gamela da sabedoria coletiva e comunga das verdades eternas.”
Rachel de Queiroz
… o lugar comum é mesmo o refúgio universal, que livra de pensar e dá, a quem o usa, a impressão de que mergulha a colher na gamela da sabedoria coletiva e comunga das verdades eternas.”