A revolução dos bichos

“O Homem é a única criatura que consome sem produzir. Não dá leite, não põe ovos, é fraco demais para puxar o arado, não corre o suficiente para alcançar uma lebre. Mesmo assim, é o senhor de todos os animais. Põe-nos a trabalhar, dá-nos de volta o mínimo para evitar a inanição e fica com o
restante. Nosso trabalho amanha o solo, nosso estrume o fertiliza e, no entanto, nenhum de nós possui mais do que a própria pele.”

O poder dos quietos – Susan Cain

Mark Twain certa vez contou a história de um homem que rodou o planeta em busca do maior
general que já viveu. Quando o homem foi informado de que a pessoa que ele procurava já
tinha morrido e ido para o céu, ele fez uma viagem aos Portões de Pérolas para procurá-lo. São Pedro apontou um homem qualquer.

— Esse não é o maior dos generais — protestou o homem. — Eu conhecia essa pessoa
quando ela vivia na Terra, e ele era apenas um sapateiro.

— Eu sei disso — disse São Pedro —, mas se ele tivesse sido general, teria sido o maior de
todos.

O poder dos quietos – Susan Cain

Em seu livro Anger, the Misunderstood Emotion [Raiva, a emoção malcompreendida], Carol
Tavris conta a história de uma cobra bengalesa que gostava de morder habitantes do vilarejo
que passavam. Um dia, um swami — um homem que alcançara o autocontrole — convence a
cobra de que morder é errado. A cobra se compromete a parar imediatamente e consegue. Em
pouco tempo, os garotos do vilarejo perdem o medo da cobra e começam a maltratá-la.

Surrada e ensanguentada, a cobra reclama com o swami que isso foi o que recebeu ao cumprir sua promessa.

— Eu disse a você para não morder — disse o swami —, mas não lhe disse para não sibilar.

A coragem de ser imperfeito – Brené Brown

Ser “perfeito” e “à prova de bala” são conceitos bastante sedutores, mas que não existem na realidade humana. Devemos respirar fundo e entrar na arena, qualquer que seja ela. […] Em vez de nos sentarmos à beira do caminho e vivermos de julgamentos e críticas, nós
devemos ousar aparecer e deixar que nos vejam. Isso é vulnerabilidade. Isso é a coragem de ser imperfeito. Isso é viver com ousadia.

O poder dos quietos – Susan Cain

“Seja verdadeiro para si mesmo”, corre em nosso DNA filosófico. Muitos de nós se sentem desconfortáveis com a ideia de adotar uma “falsa” persona por qualquer período de tempo. E se agimos de forma
diferente do nosso caráter ao convencer a nós mesmos de que nosso falso eu é real, no fim das contas podemos nos esgotar sem nem saber por quê. […] mas se é a serviço do amor ou de um chamado profissional, então estamos fazendo o que
Shakespeare aconselhou.

O poder dos quietos – Susan Cain

“Formei naturalmente o hábito de controlar meus pensamentos. Uma palavra impensada
dificilmente escapou da minha língua ou caneta. A experiência ensinou-me que o silêncio é
parte da disciplina espiritual de um devoto da verdade. Encontramos várias pessoas
impacientes para falar. Toda essa falação dificilmente pode trazer qualquer benefício para o mundo. É muita perda de tempo. Minha timidez tem sido na verdade meu abrigo e escudo. Ela me permitiu crescer. Ela me ajudou em meu discernimento da verdade.” – Ghandi

A RODA DA VIDA – Elisabeth Kübler-Ross, M.D.

O livro retrata a autobiografia da médica Elisabeth, que conta sobre sua vida e carreira profissional dedicada à pacientes com doenças terminais, aids e crianças. Por meio do seu trabalho, ela tenta desmitificar preconceitos existentes na sociedade da época, como a inserção da mulher no mercado de trabalho e a discussão sobre a morte, levando -a ao seu maior estudo: a morte e o morrer. Em uma cultura que trata a morte como tabu, ela desafiou o senso comum ao debater e expor a etapa final da existência para que não tivéssemos mais medo dela.
Este foi o primeiro livro que li este ano depois de ficar bastante tempo sem conseguir terminar uma leitura. Sem dúvidas, é uma história muito marcante, que despertou meu pensamento a várias temáticas. Indico muito para quem aprecia biografias.

Clube do Gueto