A inserção do feminismo em diversos campos literários 

A inserção do feminismo em diversos campos literários 

Na chamada Segunda onda do feminismo, a famosa autora de obras de Ficção Científica e Fantasia, Ursula K. Le Guin, sempre colocou o feminismo no centro de suas histórias. Sua mãe, Theodora Kroeber, apenas tornou-se escritora após os 60 anos, por conta da pressão da sociedade em relação as supostas obrigações e prioridades das mulheres, como formar família, cuidar do lar, casar, etc. Ao encontrar apenas aos 60 anos a liberdade tanto procurada em sua vida, a mãe de Ursula começou a escrever e influenciar a sua filha a ir contra estes valores enraizados sobre quem uma mulher deve ser e qual profissão ela deverá seguir. Ursula K. Le Guin é autora de livros aclamados como Os despossuídos e A mão esquerda da solidão. 

Outra autora que inovou ao tratar do feminismo em histórias com enredo distópico, foi Margaret Atwood. Nascida em 18 de novembro de 1939, seu livro O conto de Aia,  no qual Atwood narra o cotidiano de um futuro apocalíptico, onde a sociedade é dominada por um movimento totalitário e fundamentalista cristão, marcou a história dos livros que discutem o assunto em narrativas que fogem do comum romance, elegendo protagonistas fortes e com apelo heroico – uma característica que antes era típica de personagens masculinos.

A terceira e última onda do feminismo começou em 1990 e ocorre até hoje. Nesta fase, os conceitos anteriormente aceitos do movimento são questionados em vista da realidade de milhares de mulheres. Um dos paradigmas que foi quebrado é a de que toda mulher é igual e luta em favor dos mesmos direitos – um pensamento que foi esquecido após a percepção de que mulheres de classes, raças e países distintos tem oportunidades distintas, assim como necessidades e desejos.

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