A Culpa É das Estrelas – John Green

[…] Só estava tentando reparar em todos os detalhes: a luz das Ruínas arruinadas,  criancinha que mal conseguia andar descobrindo um graveto no canto do playground, minha infatigável mãe ziguezagueando a mostarda no sanduíche de peru dela, meu pai dando batidinhas no smartphone no bolso e resistindo à tentação de dar uma espiada, um cara jogando um frisbee que seu cachorro ficava correndo para alcançar e depois levar de volta para ele.

Quem sou eu pra dizer que essas coisas podem não durar pra sempre? Quem é Peter Van Houten para afirmar como verdade a conjectura de que nossa labuta  é temporária? Tudo o que sei sobre o paraíso e tudo o que sei sobre a morte está naquele parque: um universo elegante em movimento constante, puluando com ruínas arruinadas e crianças estridentes.

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