A Máquina de Fazer Espanhóis

“Colei o rosto ao vidro. O meu carro estava mesmamente parado, afinal o parque conseguia escoar a água com uma capacidade admirável. Tudo não passara de um medo demasiado pelas coisas mais naturais da vida. E, naquele momento, a chuva nem sequer se intensificara, nem trovoava, nem coisa nenhuma maior ou mais esdrúxula que quisesse significar que me conhecia. E eu chegara o rosto ao vidro exatamente para que me lavasse, para que desfizessem o meu corpo ou, ao menos, a minha consciência.”

– valter hugo mãe

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