Sinto que a cada passo, uma porta se fecha pra gente
Sinto que a cada toque nossos corpos já não se conhecem
Sinto que a cada resmungo seu, a cada lágrima minha, a cada briga nossa, apagam-se as faíscas
Não é culpa minha nem sua
Se ja não podemos andar de mãos dadas na rua
E pelo visto nem na escola
Paramos de temer o agora
E agora tememos o futuro
Futuros que tememos não estarem mais juntos
Já que as pessoas insistem q eles parem de se cruzar
Sei q te amo
Mas não sei se vai continuar
Se continuar que não continue assim
A cada dia temendo o fim
Só quero a paz de me imaginar
Podendo ao seu lado repousar
de um sonho em que me doei pra realizar
E não das dores que tive que carregar
Por ser quem eu sou e por contigo estar
Vitória Cardoso