Resenha de A Menina Feita de Espinhos

A Menina Feita de Espinhos, por Fabiane Ribeiro.

Imagem retirada da internet.

Esse livro me fez chorar do início ao fim! A história foi bem produzida, bem estruturada e que com toda certeza ganha muitos corações por aí! 

A história é narrada pelo ponto de vista de Kat, a protagonista da história, que conta sua história incrível cheia de batalhas pessoais e contra a depressão e a opressão que o mundo impôs a ela e de sua vitória após muitas quedas ela finalmente vence todos e mostra o porque de ser tão especial.

Sua história se inicia com a morte da mãe dela e a culpa que Kat colocava sobre si mesma já que ela foi a “culpada”. A menina ainda na barriga da mãe adquiriu uma doença de pele muito rara. Ela cria espinhos em sua pele e produz um muco capaz de matar a pessoa que encostar neles, menos ela mesma. Então durante a gravidez ela começa a produzir os “espinhos” que mesmo para sua condição já rara ficou ainda mais, pois normalmente ela teria início da doença quando estivesse fora da barriga e fosse mais velha. O muco, como era esperado, matou sua mãe e ela se culpa por isso.

Durante a história você se emociona com os relatos dela sobre a vontade de encostar em alguém ou abraçar.

Ela conta também que não ia a escola por sofrer com os olhares e comentários direcionados a ela. Apesar de não ser envenenada por seus “espinhos” ela sentia dor por estarem crescendo ou as vezes ela encostava em algo duro e acabava cortando alguns deles.

Já na adolescência ela se muda para um chalé e lá ela faz amizade com um menino o Mika, mas eles acabam por se afastar, coisa que você somente entenderá ao fim do livro.

Ainda na fase da adolescência ela passa por situações que a fazem se trancar dentro de seu quarto por dois longos e tortuosos anos. Kat se afunda em uma depressão e seu pai não sabe o que fazer a respeito.

Certo dia ela resolve, por algum motivo, sair do quarto e da casa. E assim a autora dá oportunidade para um amor que Kat nunca sentiu, mas ela precisa se deixar ser amada mas o medo sempre ultrapassa as pessoas. Até que quando ela finalmente se deixa amar e ser amada por Gregg.

A história acaba com um fim trágico em que a morte leva alguém inesperado dando fim as lágrimas (ou começando) e deixa aquele “que” de dúvida do que irá ocorrer com todos dali para frente.

 

A personagem lembra uma rosa, linda e encantadora mas poucos tem coragem de toca-la graças aos seus espinhos.

   Eu nasci assim. Com espinhos venenosos sobre toda minha pele. Repelindo, assustando e repugnando as pessoas. Eu deixo o mundo mais feio. Mas eu aprendi, após receber tantos olhares de repugnância, que há beleza em tudo. Há beleza na tristeza e na dor, até mesmo na raiva. E há beleza na vida, em suas despedidas e em seus desencontros.

O livro é cheio de metáforas, tanto que ele próprio é uma metáfora sobre o preconceito com quem é especial de alguma forma, que as vezes um comentário/olhar pode destruir uma pessoa e que independente de quem for todos merecem nosso respeito.

Recomendo para aqueles que querem uma leitura rápida e leve. A minha edição conta com 343 páginas e eu terminei de ler em 3 horas e meia. Então pode ser considerada uma leitura rápida e que todos devem aprecia-la!

 

               Obrigado a todos que leram até aqui e em breve trago mais resenhas para este blog maravilhoso.

Beijos no coração!

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