O conde enfeitiçado – Julia Quinn

Terminei de ler O conde enfeitiçado da Julia Quinn ….

 

Confesso que queria mais do livro, de longe é o menor da série dos irmãos Bridgertons e sinto que seria legal ver um pouco mais do casal Francesca e Michael.

O livro nos passa uma história de amor que é precedida por uma amizade muito forte e de sentimentos que geram agonia e sofrimento, por sentir, para ambos os personagens que muitas vezes passam uma mensagem de culpa cada vez que pensam sobre algo além de amizade.

EU, euzinha, fiquei desconfortável com algumas atitudes que poderiam se resolver na conversa, porém não seria um romance de época sem um pouco de drama. O livro conta como é importante não levar sentimentos de culpa para si por causa de acontecimentos onde você não poderia ter tomado nenhum partido para impedir, onde também não provocou tal situação.

Me senti em um clichê óbvio, mas não enjoativo. Construído de maneira que me fez gostar dos personagens e ver como a consciência pode sobrepujar as pessoas, como que os sentimentos podem se tornar culposos e podem te trazer infelicidade por achar, acima de tudo, dever algo ou  se achar indigno, ou ainda achar impossível por alguma razão aleatória da cabeça (Que nem você sabe explicar de fato que razão é)

O amor entre o casal é posto como um amor de confidentes, de melhores amigos e amantes (Não é algo necessariamente novo). O casal, eles demoram algum tempo para se acertar, principalmente por causa da culpa, e principalmente por causa de barreiras que eles colocaram na relação dos dois.

O personagem masculino é conhecido como um libertino, não é uma boa imagem, mas é adorado pela sociedade após receber o título de conde. Eu, sinceramente, adorei o Michael, adorei os sentimentos dele e adorei a forma de pensar nele; se teve alguma coisa que me incomodou, não me recordo agora. Ele é inteligente e o típico personagem que mantém os verdadeiros sentimentos disfarçados em uma máscara e, faz isso com muito sucesso

A protagonista feminina, Francesca, é uma Bridgerton, descrita como diferente por ser menos extrovertida que os demais e mais propensa a calmaria. Embora não perca a língua afiada e vontade de terminar com a última palavra (Qualidade que sinto cercar a família). Ela é aquela amiga mais na dela, que gosta de soltar respostas certeiras e irônicas. Confesso que adoro uma personalidade assim. Houve momentos em que ela me deixou nos nervos, mais por querer terminar com a última palavra do que por qualquer outra coisa. Tive a sensação que ela queria ver as coisas sem mudanças e se forçar a enxergar como era antigamente; época em que Francesca ainda era casada e os dois eram só amigos. Lembrando, agora, só isso mesmo, pois logo que aceita a mudança..

Falta os dois últimos para ler agora Um beijo inesquecível e A caminho do altar para encerrar a série de oitos livros, com direito ao nono, contos, chamado E viveram felizes para sempre.

Espalhe isto!

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