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- 10 de dezembro de 2020 às 14:27 #18649
Com um baque pesado, Celina caiu já sem vida ao lado da pia bastimal. O padre arrastou o cadáver até a saída lateral da igreja, um portão enferrujado que dava para a rua do Ó…
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Rapariga em flor.
10 de setembro de 2019 às 19:07 #5594…Chorando e articulando mal as frases,gemente e tremente a pobre mulher acabou caindo prostrada junto aos pés calosos do vigário.O padre ia abrir a boca para consola-lá, quando um coroinha seminu apareceu de detrás da sacristia…
10 de setembro de 2019 às 18:43 #5589Apesar da impressão negativa e certeira da fidalga a cerca do rei, ela desconhecia a verdade.
No outro extremo do palácio, num aposento contíguo ao da rainha de Castela, o som claudicante de uma espineta infantil quebrava o silêncio em mil ruídos divinos. Tendo o estranho dom de ser uma virtuose em instrumentos musicais de brinquedo, o rei encantava aos leigos em matéria musical e despertava a ira dos legítimos solistas, regentes e mestres.
Ora vejam só — diziam os entendidos no assunto — ele é apenas um diletante, e dos mais tronchos! Aqueles que o cercam afetam delírios, batem palmas e lhe salpicam elogios unicamente pelo fato dele ser rei de Castela, caso contrário nunca dariam tamanha importância a estas declaradas parlapatices!
Entretanto — e isto era inegável até para os que torciam o nariz, a boca e o rabo para os dotes do rei — as flautas doces feita para jovens imberbes , os violinos produzidos com madeira verde provinda dos abetos dos bosques de Viena e a espineta importada diretamente da famosa fábrica de brinquedos de Nuremberg, enfim, todos os artigos musicais voltados para o simples divertimento dos pequenos acabavam por ganhar status de grandeza nas mãos do mavioso rei de castela.
Ele estava justamente pensando na rainha da Saxônia quando notou a escuridão pela vidraça da janela.
“e ainda nem é meio dia” pensou, e logo após ouviu um grito vindo de onde estava alojada a sua esposa “morre não morre”.3 de maio de 2019 às 21:50 #1167Adoro me masturbar ao manusear grossos volumes tais como “Ana Karenina” e “120 Dias de Sodoma”: acaricio a lombada destas obras e entre uma página e outra dou uma lambida no papel encardido de mofo. Me aproveito dos elementos ficcionais da história: lânguida e lentamente vou escalando novos personagens para renovar o elenco para minha fantasias sexuais; leio de preferência numa cama com um espelho ao lado, gosto de ver meu corpo suado pingando: uma gota é o suficiente para encher a palavra “Samovar” até a borda, outra gota submerge o “umbigo”, deixando assim tudo mais perigoso… Gosto de ler sozinha, só desta forma o prazer pode ser completo… embora só o “ler em público”, talvez, seja o único meio de tal ato ser realmente subversivo.
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Rapariga em flor.
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Baleia, a cadela.
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