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- 3 de fevereiro de 2019 às 16:27 #558
Fico com a impressão de o conforto físico e a leitura nem sempre estarem atrelados. É normal que haja leitores despreocupados com o lugar, postura, horário, iluminação? A preocupação não deveria ir para a fluidez do ato? Eu, por exemplo, me desculpo com a minha coluna antes de ler sentado ou deitado…
1 de fevereiro de 2019 às 13:30 #489Voto na resposta do @lenoroch
31 de janeiro de 2019 às 16:03 #457Quanto ao fato de haver uma “crise dos livros”, cairíamos fatalmente numa discussão acerca da qualidade literária e dos suportes. A primeira é terreno acadêmico, papo para a crítica especializada. Uns apressadinhos diriam ser nossa literatura fraca demais (o fato de não ter um Nobel evidenciaria isso), sem força atrativa. Outros simplesmente aderem a tese do “povo que lê pouco”. Nenhuma delas, acredito eu, satisfaz tal questão.
Na seara dos suportes, eis que surgiu a “ameaça” do e-book digital. Visto estarmos, no Brasil, distantes do acesso universal à tecnologia, um ‘Kindle” demoraria a perder a condição de “artigo de luxo”. Fora o tradicionalismo cultural favorecendo o papel impresso. Novamente deparamo-nos com a questão da adaptação.
Devemos dispensar qualquer desespero desnecessário. Os problemas financeiros resultantes, certas vezes, no fechamento de livrarias e editoras famosas é lamentável, mas torcemos, que num futuro próximo, venham momentos melhores para editoras, autores, livrarias, leitores, unindo a democratização da leitura com a força comercial e estética da literatura brasileira.
31 de janeiro de 2019 às 15:14 #455Esta crise demonstra que mesmo a classe empresarial sofre embaraços nesses novos tempos. As alternativas comerciais viáveis (Sebos Virtuais, Amazon) que desafiaram o monopólio das grandes livrarias ganharam a batalha pelo gosto do consumidor (Sim, porque antes de sermos leitores, somos também consumidores, e os livros são mercadorias). Quem fica ainda seduzido pela Black Friday da Saraiva?
As livrarias, uma hora ou outra, vão rever seus paradigmas, seja por necessidade, seja por pressão interna e externa. Essas injustiças cometidas (incluindo a que você mencionou) mostram apenas a exaustão dessas práticas mercantis ultrapassadas, responsáveis pelo afastamento do grande público desse mercado livreiro tradicional. Os leitores em nada têm culpa.
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