@harunal-rashid
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… “Ó misericordioso Alá” exclamou em seu foro íntimo o falso sacerdote, enquanto escondia o corpo de Celina em uma das obscuras vielas da pedegrosa e irregular rua, “rogo-vos teu perdão, castiga-me por estes impiedosos atos praticados desde meu desgraçado e forçoso exílio da Tunísia, mas deixai o segredo do labirinto eternamente vedado ao conhecimento dos infiéis”. Arfava muito, embora fosse jovem e de porte musculoso…
Confesso-lhe, senhorita Liny, que neste penúltimo mês do último ano da década de dez do século XXI, detive-me em releituras tais como As Mil e Uma Noites, e nos Pensamentos de Pascal.
Desagradam-me incontinenti os autores contemporâneos e, a exemplo do príncipe Fabrizio Salina, eu também pego um destes romancecos modernos com a maior condescendência do mundo. O fim de uma história escrita atualmente, acredito, jamais alcançar-lo-ia mesmo esforçando-me ao máximo.
Aconselho-vos a abandonar tais puerilidades: esta coleção fabricada por Carina Rissi (apressei-me em pesquisar através da via virtual), ao que tudo leva a crer, é apenas mais um destas cópias baratas (eufemisticamente caracterizado como obra “de época”) que imitam o tom e o estilo dos verdadeiros enredos produzidos originalmente em períodos passados.
Buscai nomes como Tolstoi, Goethe e Molière e verás a justeza de tal julgamento que aqui vo-lo expus.
