Tópico Cinematográfico.

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  • #959
    Patsy
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    Hoje é aniversário de 107 aninhos do Olympia e eu não pude ir 💔
    Vocês frequentam? Quais as memórias desse espaço tão lindo e importante na nossa cidade?

    • Este tópico foi modificado 5 anos, 7 meses atrás por Patsy.
    #961
    Patsy
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    O Olympia já me deu muitos filmes incríveis. Destaque para A Greve, que é simplesmente arrebatador, Hair, meu musical favorito, O Ladrão de Bagdá, que eu só me dei conta de que é longo ao sair do cinema às 22h (sim, a sessão era de 18:30!) e O Mágico de Oz. Clássico é clássico, mas ver na telona é uma emoção muito mais louca.

    #987
    Baleia, a cadela
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    Na época em que eu estava no ensino médio e gazetava aulas em massa, o Cine Olympia foi o meu refúgio dos finais de tarde.
    Quantas vezes já entrei lá pelo simples e justo motivo de não ter mais para onde ir? Quantas vezes por causa de uma chuva torrencial de março? Quantas vezes pela de querer ficar quieto na poltrona, numa penumbra que não a da minha própria casa?
    Adorável e decadente Olympia, confesso os muitos pensamentos ignóbeis antes de entrar na sala para as sessões das 18:30 “E se for um desses filmes velho metidos a artísticos e que não mais são que um verdadeiro PORRE?” ou então “E se for um desses filmes brasileiros onde o áudio é horrível?”, mas como era maravilhoso quando – não dando nada pelo que iria ser exibido – me surpreendia: o filme dava um tiro no meu rabo de cadela. Alguns exemplos do tipo: o longa “Phoenix”, em que entrei com uma expressão de “fazer o que, né…” e saí, literalmente, de boca aberta. Ou o documentário/ficção “Crônicas de Um Verão” (1960), onde o próprio diretor e mais um sociólogo pretendiam conhecer o cidadão comum de Paris (e de toda França em geral) por meio de uma pergunta muito simples “Você se considera uma pessoa feliz?”, para isto eles abordam os transeuntes das ruas que se revelam ora tristes, ora resignados, ou esperançosos, satisfeitos, revoltados, solitários, operários, jovens ou casados…tudo isto num ambiente que já pressagiava um “maio de 68”.
    “O Boulevard do Crime” (1945), longa metragem com pouco mais de três horas de duração, teve seu roteiro escrito por um poeta (! os diálogos parecem até ter saído de algum calhamaço da literatura clássica do séc. XIX, de tão bom!); infelizmente estava com um pouco de dor de cabeça naquela ocasião mas consegui aproveitar o filme – me prendeu realmente. O ápice deu-se quando, faltando pouco pra acabar, a energia foi embora e, depois de ter voltado, viram que o projetor tinha queimado. Resultado: tive que baixar o filme para ver o final em casa… 🙂
    Sinceramente, acredito (e acho que muitos vão concordar comigo) que o Cine Olympia anda em “baixa” já faz um longo tempo, nas sessões normais (que são as que contam) dá praticamente os mesmos gatos pingados do gueto de sempre: aposentados, jovenzinhos e toda uma raça de “Macabéas” que, como eu, “não tem mais para onde ir”, estes são o verdadeiro público do Olympia.
    Cine Olympia…adoro suas poltronas vermelho-rasgadas, venero aquela música-ambiente-fim-de-baile que botam para tocar como prelúdio das exibições, louvo aquele sabão-líquido cheiroso que deixam no banheiro, e -amo- observar quem chega para a sessão: sentado, num misto de desejo e medo, espero que alguém venha, e que eu não comece mais uma ficção sozinho.

    #1266
    Ingrid Souza
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    Mudei pra Belém em 2009, já era um cinema de cultura. Foi legal poder entrar no mesmo cinema que vi meu primeiro filme (segundo meus pais). Acho uma pena o cinema de rua ter morrido para os multiplexs.

    #1313
    Patsy
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    <b>Cê sabe qual teria sido esse priemieo filme no cinema, Ingrid?</b>

    #2109
    Kallinny Almeida
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    Uma pena minha cidade não tem nada disso.

    #2742
    Patsy
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    Qual cidade, Kallinny?

    #2750
    Kallinny Almeida
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    Patsy, Marizópolis, Paraíba.

    #2835
    Sabrina Potter
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    Qual é o filme que você mais gosta?

    #2947
    Van Amaral
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    Aqui tbm não tem issouma pena.

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