A bíblia. Começa bem, uma fábula bacana, serpente falante e aquele homem inigualável que não saiu de mulher (embora, no final das contas, tenha entrado). Depois a história descamba num enredo meio chatinho, onde a prodigalidade de anos dos personagens acaba desbotando as cores tragicas da trama. O livro só volta a ficar palatável quando aquele hippie entra em cena, contando anedotas e tocando o terror pelas antigas cidades dominadas pelo nosso querido Império Romano (RIP).
Pra ser sincero, a bíblia é um verdadeiro paradoxo. Não li metade mas sei de grande parte dos “causos” lá contidos. Meu preferido são “As desventuras de Job”. Me identifiquei muito com este conto, e é só por isto que ainda tolero este tipo de literatura de qualidade duvidosa aqui em casa.