- Aluísio Azevedo: “O Cortiço”
- Álvares de Azevedo: “Lira dos Vinte Anos” e “Noite na Taverna”
- Ariano Suassuna: “Romance d’A Pedra do Reino”
- Bernando Guimarães: “A Escrava Isaura”
- Carlos Drummond de Andrade: “A Rosa do Povo” e “Claro Enigma”
- Castro Alves: “Os Escravos” e “Espumas Flutuantes”
- Cecília Meireles: “Romanceiro da Inconfidência”
- Clarice Lispector: “A Paixão Segundo G.H.”
- Dias Gomes: “O Pagador de Promessas”
- Erico Verissimo: “O Tempo e o Vento”
- Euclides da Cunha: “Os Sertões”
- Fernando Gabeira: “O que é Isso, Companheiro?”
Categoria: Sem categoria
MEU DESTINO (Cora Coralina)
Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida…
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida…
MEU DESTINO (Cora Coralina)
Nas palmas de tuas mãos
leio as linhas da minha vida.
Linhas cruzadas, sinuosas,
interferindo no teu destino.
Não te procurei, não me procurastes –
íamos sozinhos por estradas diferentes.
Indiferentes, cruzamos
Passavas com o fardo da vida…
Corri ao teu encontro.
Sorri. Falamos.
Esse dia foi marcado
com a pedra branca
da cabeça de um peixe.
E, desde então, caminhamos
juntos pela vida…
No meio do caminho- Carlos Drummond de Andrade
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
Canção do exílio- Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o Sabiá,
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar – sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Vento no Litoral – Renato Russo
De tarde quero descansar, chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
Agora está tão longe
Vê, a linha do horizonte me distrai:
Dos nossos planos é que tenho mais saudade,
Quando olhávamos juntos na mesma direção
Aonde está você agora
Além de aqui dentro de mim?
Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você está comigo o tempo todo
Quando vejo o mar
Existe algo que diz:
– A vida continua e se entregar é uma bobagem
Já que você não está aqui,
O que posso fazer é cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos
Lembra que o plano era ficarmos bem?
– Ei, olha só o que eu achei: cavalos-marinhos
Sei que faço isso para esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora
A República
Com qualquer coisa jovem e terna, a parte mais importante da tarefa é o seu começo; pois é aí que o caráter está sendo formado e a impressão desejada, mais prontamente absorvida. — Platão, A República
O poder dos quietos – Susan Cain
Em seu livro Anger, the Misunderstood Emotion [Raiva, a emoção malcompreendida], Carol
Tavris conta a história de uma cobra bengalesa que gostava de morder habitantes do vilarejo
que passavam. Um dia, um swami — um homem que alcançara o autocontrole — convence a
cobra de que morder é errado. A cobra se compromete a parar imediatamente e consegue. Em
pouco tempo, os garotos do vilarejo perdem o medo da cobra e começam a maltratá-la.
Surrada e ensanguentada, a cobra reclama com o swami que isso foi o que recebeu ao cumprir sua promessa.
— Eu disse a você para não morder — disse o swami —, mas não lhe disse para não sibilar.
QUOTES DE ANNE DE GREEN GABLES
Olá pessoal! Hoje trago uma seleção dos quotes que considero os melhores do livro “Anne de Green Gables”, confira, se apaixone e depois me conta qual gostou mais!
QUOTES DE ANNE DE GREEN GABLES
Olá pessoal! Hoje trago uma seleção dos quotes que considero os melhores do livro “Anne de Green Gables”, confira, se apaixone e depois me conta qual gostou mais!
As ruínas- Scott Smith
Informações do Livro:
Título: As Ruínas
Autor: Scott Smith
Editora: Intríseca
Páginas: 367
Quatro amigos americanos de férias em Cancún, Mexico – Jeff, Amy, Eric e Stacy – conhecem um turista alemão que os convence a participar de uma busca a seu irmão, Henrich, que desapareceu com a namorada depois que foi ao local visitar umas ruínas. Os jovens em breve se arrependerão de ter aceito o convite, quando perceberem que estão presos na selva e aterrorizados por sinais que indicam que eles foram levados em direção ao mal…
Sinopse tirada da internet.
Galera, esse livro é incrível, li faz um tempo e indico pra quem gosta de suspense e terror, é daquelas histórias que não deixam você sequer desviar os olhos das páginas. 🖤
Me ajudem
Pessoal, estou aqui pra pedir uma opinião. Qual desses livros vocês acham melhor comprar primeiro? (Eu sou pobre então tenho que fazer esse tipo de decisão com sabedoria 😆). Os livros:
The Tiny Book of Tiny Histories (pra quem não sabe, essa é uma trilogia de livrinhos de poemas e ilustrações colaborativos e eles são lindos).
Filme noturno – Marisha Pessl
E Não Sobrou Nenhum – Agatha Christie