TEXTOS DESCONHECIDOS: Sem título

Pensando na resposta

A fala perfeita

Vai consertar o que há

De errado aqui

Comigo, já não sei

Mas fui tentar

Tampar,acabei por

Fugir, mas sempre voltando

Talvez seja, diferente

Apenas se o amor viesse

Só vejo demônios

Do canto do olho

Rostos que espreitam

Esperando o momento

Que remexo a pele morta

E eles entram

Tanto faz, já não há

Mais espaço

Então transcrevo

Casa cheia,letra feia

Página lotada e outro caderno acabado

Tudo seguindo um ritmo

Marcado, pelo piano

E quando chegam

Mensagens

Mentiras em cima de mais

Nada

Um vazio por baixo

O piano mantém

A sinfonia

De um drama barato

Sofrimentos irreais, banais

Jovens demais

E ainda os sinto, talvez o tempo passe

E o significado o siga

Será que da

Pra fazer parar

A fé

Que ja não tenho

Mas ainda tento

Me convencer

A acreditar

Que o amanhã vai

Chegar

Autor: Maoria

Encontrado no Instagram em maori_txt

TEXTOS DESCONHECIDOS: O mistério da lágrima

Aquilo que brota do olho como uma planta que nasce no chão. Qual o sentido que tu ofereces ao líquido salgado que escorre dos teus olhos?

O choro é o escape emocional e, pior do que vê-lo acontecer, é não darmos a ele o valor necessário que o justifique. O valor da retomada, do recomeço, da reconstrução e, até mesmo, da gratidão quando, por vezes, vem para coroar intensos momentos de alegria.

Em alguns momentos, deixar a lágrima cair é o ato mais corajoso que podemos ter…

Autor: Kennedy Matos

Encontrado no Instagram em Indescrevendo

TEXTOS DESCONHECIDOS: Sem título

Eu não sei porque sou assim

Tão propensa a desistir

Com tanto medo de falhar

Sendo previsível em partir

Tentando pedir desculpas por situações imperdoáveis

E sempre fugindo

De tudo

De todos

Da minha própria felicidade

E sempre fingindo

Tudo

Para todos

A minha própria felicidade

Coloco um sorriso falso no rosto

E me recuso a aceitar a minha humanidade

Egocêntrica demais para falar de falhas

Mesmo com a certeza de todas as minhas fraquezas

Com gestos impensados,

Sem nenhuma despedida,

Me afasto

Esqueço de todos os retratos já tirados

E como um ciclo vicioso

Repito tudo

Com todos

Autora: Boa Sorte

Encontrado no Wattpad em Para quando o tempo escorrer

TEXTOS DESCONHECIDOS: Eu vi o mar

Não me lembro quando foi a primeira vez que percebi que meu coração era bom, ou que eu era uma pessoa boa, não lembro. mas esta ultima vez está na minha memória, foi hoje, na volta do consultório de psiquiatria, voltei com as costumeiras quatro caixas de remédios e a alegria de que os dias iam melhorar. logo que sai dei de cara com o mar, a maré cheia e mesmo assim estava lindo, não gosto muito de má revolto, sinto medo. mas a questão é que consegui enxergar o mar sozinha e isso não é uma metáfora. lembro-me bem que só percebi que o consultório, onde faço terapia, fica há um atravessar de rua do mar, quando meu irmão me acompanhou até lá, depois cinco fodidos meses. eu não conseguia enxergar o mar, talvez porque era tudo cinza, tudo sem graça ao meu redor, tudo desesperança e qualquer mínima coisa que fosse captado como prazer meu cérebro automaticamente excluía do meu campo de visão, eu poderia até olhar, mas não via. mas hoje consegui enxergá-lo sozinha, mesmo não estando nos meus melhores dias. fiquei pensando sobre a infinidade de dias ruins que eu havia passado até ali, embora não me sentisse curada, sabia que a dor ainda estava aqui, mas enxergar um pouco de esperança num dia nublado, foi gratificante, me fez lembrar de momentos em que quis ser na vida de alguém, o que o mar foi pra mim naquele dia cinzento e sorri por reconhecer bondade em meu coração. bondade que o mundo insiste em ignorar, mas que resiste que nem cacto nascendo no semiárido, assim como minha gentileza e empatia resiste na secura do mundo

Autora: Patronos

Encontrado no Tumblr Patrono

TEXTOS DESCONHECIDOS: Sem título

Somos todos obras de arte, buscando ser compreendidos

Com suas máscaras de sorrisos, fugindo as vezes da verdade de nós mesmo

Um olhar que se diz lindo, uma caixa com tantas cicatrizes

Nossos cabelos se alegram com o vento, mas a saudade é a única coisa que ele esquece de levar

Somos um cemitério de lembranças, momentos que já não podem correr para nos alcançar

A pressa as vezes faz a vida perder a graça

Me deixando mais rasa

Com o tempo fica mais axiomático de que isso é impossível

Nada pode tirar minha essência, e quanto mais você atira, mais profunda minha arte fica.

Autora: Lua/Layza

Encontrado no Instagram i_triedbb

Adeus, meu sonho!

Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!

Misérrimo! Votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.

Que me resta, meu Deus? Morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já não vejo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!

Os 70 maiores livros da literatura brasileira

1) Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa, Minas Gerais (1956)
2) Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1880)
3) Dom Casmurro, de Machado de Assis, Rio de Janeiro (1899)
4) Vidas secas, de Graciliano Ramos, Alagoas (1938)
5) São Bernardo, de Graciliano Ramos, Alagoas (1934)
6) A paixão segundo GH, de Clarice Lispector, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira, viveu em Pernambuco e no Rio de Janeiro
7) A rosa do povo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
8) Macunaíma, de Mário de Andrade, São Paulo
9) Educação pela pedra, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
10) Claro enigma, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
11) Os sertões, de Euclides da Cunha, Rio de Janeiro
12) A hora da estrela, de Clarice Lispector
13) Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
14) O tempo e o vento, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
15) A invenção de Orfeu, de Jorge de Lima, Alagoas
16) Angústia, de Graciliano Ramos, Alagoas
17) Laços de família, de Clarice Lispector
18) Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
19) Menina morta, de Cornélio Pena, Rio de Janeiro
20) Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles, Rio de Janeiro
21) Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso, Minas Gerais
22) Avalovara, de Osman Lins, Pernambuco
23) Crônica do viver baiano seiscentista, de Gregório de Matos, Bahia
24) Memorial de Aires, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
25) Rútilo nada, de Hilda Hilst, São Paulo
26) A invenção do mar, de Gerardo Mello Mourão, Rio de Janeiro
27) As meninas, de Lygia Fagundes Telles, São Paulo
28) Esaú e Jacó, de Machado de Assis, Rio de Janeiro
29) Espumas flutuantes, de Castro Alves, Bahia
30) Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, Alagoas
31) O ateneu, de Raul Pompéia, Rio de Janeiro
32) Os velhos marinheiros e a morte e a morte de Quincas Berro d’agua, de Jorge Amado, Bahia
33) Poema sujo, de Ferreira Gullar, Maranhão
34) Contos do imigrante, de Samuel Rawet (nascido na Polônia, viveu no Rio de Janeiro e Brasília)
35) Corpo de baile, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
36) Estrela da vida inteira, de Manuel Bandeira, Pernambuco
37) Incidente em Antares, de Erico Verissimo, Rio Grande do Sul
38) Lição das coisas, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
39) Menino do engenho, de José Lins do Rego, Paraíba
40) Obra reunida, de Campos de Carvalho, Minas Gerais
41) O guesa errante, de Sousândrade, Maranhão
42) O mez da grippe, de Valêncio Xavier, São Paulo
43) O quinze, de Rachel de Queirós, Ceará
44) Perto do coração selvagem, de Clarice Lispector
45) Poemas negros, de Jorge de Lima, Alagoas
46) Primeiros cantos, de Gonçalves Dias, Maranhão
47) Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade, Minas Gerais
48) Sinos da agonia, de Autran Dourado, Minas Gerais
49) Viva o povo brasileiro, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
50) Catrâmbias, de Evandro Afonso Ferreira, Minas Gerais
51) Crônicas reunidas, de Rubem Braga, Espírito Santo
52) Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, Minas Gerais
53) Eu, de Augusto dos Anjos, Paraíba
54) Gabriela, cravo e canela, de Jorge Amado, Bahia
55) Galáxias, de Haroldo de Campos, São Paulo
56) Mação no escuro, de Clarice Lispector
57) O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião, Minas Gerais
58) Pelo fundo da agulha, de Antônio Torres, Bahia
59) Relato de um certo oriente, de Milton Hatoum, Amazonas
60) Romance da Pedra do Reino, de Ariano Suassuna, Paraíba
61) Sagarana, de Guimarães Rosa, Minas Gerais
62) Estrela da manhã, de Manuel Bandeira, Pernambuco
63) Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, São Paulo
64) Memórias sentimentais de João Miramar, de Oswald de Andrade, São Paulo
65) O albatroz azul, de João Ubaldo Ribeiro, Bahia
66) O cão sem plumas, de João Cabral de Melo Neto, Pernambuco
67) O encontro marcado, de Fernando Sabino, Minas Gerais
68) Sítio do Pica-pau Amarelo, de Monteiro Lobato, São Paulo
69) Toda poesia, de Paulo Leminski, Paraná
70) Tu, não te moves de ti, de Hilda Hilst, São Paulo

TEXTOS DESCONHECIDOS: Passageiro

São coisas passageiras

Algo momentâneo

Que passa em um piscar de olhos

Desaparece!

Como se nunca tivesse acontecido

Ou existido

Mas com sentimento avassalador

Que gruda e te prende

Me sinto presa em uma teia

Nessa teia onde cada fio tem uma memória

Que queima meu peito

Me enche de saudade

Ai eu me lembro

São águas passadas

Apenas a saudade permanece

E o vazio dentro de mim.

Autora: Hev (@boneca-de-pano)

Encontrado no Wattpad: Leia-me {textos autorais} Cap. 08

TEXTOS DESCONHECIDOS: Vulnerabilidade

(Vulnerabilidade)

Alguns a consideram como uma fraqueza.

Já outros, a consideram como um presente.

Uma oportunidade de viver e amar sem temer as consequências.

Ser vulnerável é permitir-se sentir.

Ser vulnerável é viver o aqui e o agora.

Ser vulnerável é desmanchar-se nos braços do outro.

É expor os sentimentos sem medo.

Sem temer o amanhã.

Ser vulnerável é aceitar que, em alguns momentos, a vida vai doer.

Ser vulnerável é aceitar que, nessas idas e vindas da vida, nós vamos nos deparar com pessoas rasas.

Mas só quem é vulnerável é capaz de amar por inteiro.

Porque só quem é vulnerável entende que a vida nem sempre vai ser justa com a gente, mas que tá tudo bem.

Só quem é vulnerável entende a importância do aqui e do agora.

Só quem é vulnerável sabe o quão importante é sentir e viver cada instante como se fosse o único.

Porque na realidade, todo instante é único.

E todo instante deve ser vivido intensamente.

Querendo ou não, todos nós temos um pouco de vulnerabilidade dentro de nós.

Mas algumas pessoas, por medo ou insegurança, temem a vulnerabilidade e optam por viver na zona de conforto. E essa zona de conforto te impede de viver coisas incríveis.

Autora: Carolina Peliciari

Encontrado no Instagram: Deixa Brilhar

Livros essenciais da Literatura Brasileira (PARTE 2)

  • Fernando Sabino: “O Encontro Marcado”
  • Ferreira Gullar: “Poema Sujo”
  • Graciliano Ramos: “Vidas Secas” e “São Bernardo”
  • Gregório de Matos: “Obra Poética”
  • Guimarães Rosa: “O Grande Sertão: Veredas” e “Sagarana”
  • João Cabral de Melo Neto: “Morte e Vida Severina”
  • João Ubaldo Ribeiro: “Viva o Povo Brasileiro”
  • Joaquim Manuel de Macedo: “A Moreninha”
  • Jorge Amado: “Gabriela, Cravo e Canela”
  • Jorge de Lima: “Invenção de Orfeu”
  • José de Alencar: “O Guarani” e “Lucíola”
  • José Lins do Rego: “Fogo Morto”
  • Lima Barreto: “Triste Fim de Policarpo Quaresma”
  • Luis Fernando Verissimo: “O Analista de Bagé”
  • Machado de Assis: “Memórias Póstumas de Brás Cubas” e “Dom Casmurro”
  • Manuel Antônio de Almeida: “Memórias de um Sargento de Milícias”
  • Manuel Bandeira: “Libertinagem” e “Estrela da Manhã“
  • Mário de Andrade: “Macunaíma” e “Paulicéia Desvairada”
  • Mário Quintana: “Nova Antologia Poética”
  • Monteiro Lobato: “O Sítio do Pica-pau Amarelo“
  • Nelson Rodrigues: “Vestido de Noiva” e “A Vida Como Ela É”
  • Olavo Bilac: “Poesias”
  • Oswald de Andrade: “Serafim Ponte Grande” e “Memórias Sentimentais de João Miramar”
  • Plínio Marcos: “Navalha de Carne”
  • Raduan Nassar: “Lavoura Arcaica”
  • Rubem Braga: “200 Crônicas Escolhidas“
  • Vinícius de Moraes: “Nova Antologia Poética”
Clube do Gueto