Boa noite! Gostaria de saber se vocês tem o livro “Comportamento felino para veterinários”, de Bonnie Beaver. Obrigada!
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Boa noite! Gostaria de saber se vocês tem o livro “Comportamento felino para veterinários”, de Bonnie Beaver. Obrigada!
TEXTOS DESCONHECIDOS: NÃO VOU FALAR DE A*** PARA VOCÊ
“
“Estou há 20 minutos encarando a tela em branco. Esse é, sem dúvidas, o meu recorde de bloqueio ao tentar escrever um texto qualquer. Estava voltando para casa à noite e pensei que nunca tinha escrito nada sobre você. Subi as escadas correndo, cheia de palavras pipocando na cabeça, abri o notebook e… Nada. Parada há 20 minutos tentando encontrar palavras que não soem demais, nem de menos, nem cafonas, nem bobinhas, mas que sejam suas, como o meu coração é.
Não nos ensinam nos livros sobre o que chamei de amorzinho alguns textos atrás. Falei que não queria grandes amores, trágicos e poéticos como só eles. Queria um amorzinho com gosto de chá da tarde e biscoitos quentinhos. E, então, você veio. Tomando café em quantidades inimagináveis e, com um ritmo de formiguinha, entrou na minha vida.
Cada dia, um novo passo. Cada passo, um tantinho mais de gratidão por andarmos juntos. Você foi a única pessoa que eu assisti me magoar e, ainda assim, deixei ficar. E essa, talvez, tenha sido a maior prova de a*** que eu já concedi a alguém.
Se tudo mudar daqui a alguns meses, se você se mudar para Nova Zelândia ou mudar o que pensa sobre meus olhos enormes e meu corpinho abraçável, ficarei com essa lembrança do que eu pude ser por causa do que sinto por você. Eu, então rainha do orgulho, abdiquei do meu trono em favor do a***, e não pretendo assumi-lo de novo.
Ser sincera com o que eu sinto é um caminho sem volta. É verdade, ainda fico sem jeito ao escrever de a***, mas não são alguns asteriscos que vão deixar o a*** menos verdadeiro. Ele é real, como eu e você e como o fato de que formamos a melhor conchinha do mundo. É verdadeiro como é cada uma das viagens que planejo fazermos juntos ou planos que compartilho quando andamos enroscados, enlaçados até o último fio dos nossos cabelos por aí.
Não vou falar de a*** para você, mas vou falar do quanto me sinto segura ao acordar de um pesadelo e te ter por perto. Não vou falar de a*** nesse texto, mas vou falar da vontade de sorrir que o seu sorriso me dá. Não preciso falar de a*** para você, se leio cada subtexto e vontade de ficar um pouquinho mais nos nossos abraços.
A verdade, lindo, é que eu não queria falar de a*** para você.
Mas acabei falando mesmo assim.“
Autora: Clara Fagundes
Encontrado no Google em Blod DeClara
TEXTOS DESCONHECIDOS: Foi só você chegar
Indicação de hoje
Passando aqui hoje para recomendar o livro Grande Sertão: Veredas.
Cara, que livro incrível! Comecei essa semana e não consigo largar, é um livro ímpar da literatura nacional.
Vale muuuuito a pena.
SUPER RECOMENDO
TEXTOS DESCONHECIDOS: Quero o seu amor, mas não dá
Quero o seu amor, mas não dá
“Não quero me envolver. tenho medo de me apegar. sentir falta. precisar um dia falar com você só para eu ficar melhor. não quero você em minha vida desse jeito. não quero me decepcionar, não com você. você é especial demais. não para mim, mas para algo que o universo clama.
você só pode estar ficando maluco. abrindo seu peito e dizendo para outros que gosta de mim. de me beijar. e do estado que eu lhe deixo. você só pode estar ficando maluco. porque eu não sou capaz de te corresponder sem ficar apavorado. você sabe disso.
apesar do desconhecido ser interessante. você não vai querer ficar depois que descobrir e conhecer. eu tenho certeza, nenhum quis, por quê com você seria diferente?
não vou tentar, não quero tentar. vou te esquecer e te espalhar. no mar de decepções e pessoas que eu deixei para trás. e todo o sentimento deixar passar.
não sou capaz de corresponder você e você jamais seria capaz de me amar, do jeito que eu sou não dá.“
Autor(x): cheiodeproblema
Encontrado no Tumblr em cheiodeproblema
TEXTOS DESCONHECIDOS: Fotossensível
“Conhecimento é luz. Aos que já estavam em um ambiente claro, é sinônimo de mais capacidade visual, para os que estavam no escuro é desconforto e dor. É como acordar e imediatamente acender a luz do quarto, parece que vai cegar. A vontade de fechar os olhos ou tapar a visão com a mão, lençol ou travesseiro é irresistível… você implora para voltar àquela ignorância obscura e confortável, nada te incomodava. Talvez não estivesse no momento certo para provar da luz. Entretanto, mesmo de olhos fechados novamente, não é e nunca será mais a mesma coisa que antes, não dá para desconhecer o conhecido… uma vez iluminado pelo holofote do esclarecimento, permanecer na escuridão é estar aprisionado e abrir os olhos à luz, ainda que doloroso, é enxergar a liberdade e buscar na luz a coragem para se levantar.”
Autor(x): Poetic messy mind
Encontrado no Tumblr em Poetic messy mind
Clarice
Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.
Clarice
Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.
Clarice
Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
TEXTOS DESCONHECIDOS: Álbum de Família
“A praia transpirava o azul salgado do mar.
E eu, criança inseto, tentava não ser pega pelos sapos que ali nadavam.
A viscosidade pedregulhosa que eles carregavam me apavorava.
Temia a minha pele sendo contaminada, a sujeira das carnes verdes entrando pelos poros, mostrando para todos as anomalias que eu, ainda tão pequena, acreditava que conseguiria esconder.
*
Ao meu lado, na areia, a família que me prendia no lugar.
Pai. Mãe. Irmã. Primos. Avô.
O nosso pai tirava fotos da irmã.
A minha irmã, uma criança bonita.
Bonita no sentido de quase sensual, uma sensualidade tóxica que é imposta a todas as meninas e que algumas assimilam melhor do que outras.
E por isso elas são sagradas vencedoras.
A minha irmã também foi vítima.
*
Sempre desejei existir para o nosso pai.
Sempre desejei existir para a câmera do nosso pai.
Uma foto e eu existiria.
Mas ele não gastava os rolos caros de filme com uma criança magra e feia que temia os sapos que as outras pequenas gostavam.
Eu tinha sete anos, eu não sabia ser sensual.
*
Só me restava chorar.
Berrei alto, o máximo possível para que sentissem pena e entendessem o cru desespero que jorrava salgado.
Eu queria existir.
O pai escutou, mas não se importou.
*
Ele começou a rir.
Gargalhava enquanto eu chorava.
A desejada máquina ciclópica reluziu, também em deboche.
Bater fotos daquela cara infantil rasgada em lágrimas, que ideia engraçada.
A família celebrou com cerveja barata. Sexo sujo. Dedos podres e restos de comida.
Foi uma ótima piada!
*
A minha agonia registrada para sempre nos álbuns da família.
Não existem outras fotos minhas.”
Autora: Mariana Carolo
Encontrado no Google em Escambau.
Otávio – Vinicius de Moraes
OTÁVIO
Rio de Janeiro , 2004
Percorre da varanda os quatro cantos
E tirando do corpo um carrapato
Imagina o romance mil e tantos…
Logo após olha o mundo e o vê morrendo
Sob a opressão tirânica do mal
E como um passarinho, vai correndo…
Escrever um tratado social
É amigo de um “braço” na poesia
E de um outro que é só filosofia
E de um terceiro, romancista: veja
Quanto livro a escrever ainda teria
O ditador Otávio de Faria
Sob o signo cristão da nova Igreja…