O verde na natureza é uma coisa, o verde na literatura é outra. A natureza e as letras parecem ter uma antipatia visceral; junte as duas, e se estraçalham mutuamente.
Autor: Mayara Martins
Memórias Póstumas de Brás Cubas- Machado de Assis
A história do homem e da terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
— Porque já não preciso de ti. Não importa ao tempo o minuto que passa, mas o minuto que vem. O minuto que vem é forte, jucundo, supõe trazer em si a eternidade, e traz a morte, e perece como o outro, mas o tempo subsiste. […]
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Cada século trazia a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro, e o seu cortejo de sistemas, de ideias novas, de novas ilusões; em cada um deles rebentavam as verduras de uma primavera, e amareleciam depois, para remoçar mais tarde.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
[…] o amor da glória temporal era a perdição das almas, que só devem cobiçar a glória eterna.
Memórias Póstumas de Brás Cubas- Machado de Assis
A história do homem e da terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos.
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
— Qualquer recusa a encarar a realidade, qualquer que seja o motivo, tem consequências desastrosas. Não existem pensamentos maus, senão um único: a recusa a pensar. […]
(p.436)
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
[…] Notou que esse amor voltava porque ele estava vendo a cidade por trás da figura rija e esbelta de uma mulher que levantava a cabeça, ansiosa para enxergar ao longe, que andava inquieta de um lado para outro porque não podia voar. (p.392)
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
“Quanto mais sabemos, mais verificamos que não sabemos nada.” (p.355)
Orlando – Virginia Woolf
O tempo é aquilo que experimentamos ou o que nos dizem que experimentamos? Em outras palavras, vivemos principalmente sob o comando de relógios internos e pessoais ou somos de fato governados por uma cronologia abstrata e culturalmente imposta?
Poesia completa de Álvaro de Campos – Fernando Pessoa
Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida.
Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação.
Orlando – Virginia Woolf
“Porque o gosto de Orlando era amplo; ele não amava apenas as flores de jardim; sempre sentiu fascínio pelas plantas silvestres e pelas ervas daninhas.”