Está é a verdadeira pena que foi imposta, pensou ele: descobrir qual é a ideia, uma ideia simples, acessível ao mais simples dos homens, que faz a humanidade aceitas as doutrinas que a levam à autodestruição. (p.505)
Autor: Mayara Martins
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
A culpa é nossa, pensou. Se nós, que somos os que fazem, os que produzem, os benfeitores da humanidade, consentimos em que nos rotulassem de maus e suportamos silenciosamente o castigo a que nos sujeitaram por causa de nossas virtudes, que espécie de “bem” queríamos que triunfasse no mundo? (p.505)
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Renunciei tudo; tinha o espírito atônito. Creio que por então é que começou a desabotoar em mim a hipocondria, essa flor amarela, solitária e mórbida, de um cheiro inebriante e sutil. “Que bom que é estar triste e não dizer coisa nenhuma!” – Quando esta palavra de Shakespeare me chamou a atenção, confesso que senti em mim um eco, um eco delicioso.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Renunciei tudo; tinha o espírito atônito. Creio que por então é que começou a desabotoar em mim a hipocondria, essa flor amarela, solitária e mórbida, de um cheiro inebriante e sutil. “Que bom que é estar triste e não dizer coisa nenhuma!” – Quando esta palavra de Shakespeare me chamou a atenção, confesso que senti em mim um eco, um eco delicioso.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Renunciei tudo; tinha o espírito atônito. Creio que por então é que começou a desabotoar em mim a hipocondria, essa flor amarela, solitária e mórbida, de um cheiro inebriante e sutil. “Que bom que é estar triste e não dizer coisa nenhuma!” – Quando esta palavra de Shakespeare me chamou a atenção, confesso que senti em mim um eco, um eco delicioso.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis
Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo.
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
— Se o senhor visse Atlas, o gigante que sustenta o mundo todo em seus ombros, se o senhor visse o sangue escorrendo pelo peito dele, os joelhos tremendo, os braços estremecendo, porém ainda tentando sustentar o mundo com suas últimas forças, e se quanto mais ele se esforçasse, mais o mundo lhe pesasse nos ombros, o que o senhor lhe diria que fizesse?
— Eu… não sei. O que… ele poderia fazer? O que o senhor lhe diria para fazer?
— Eu diria: sacuda os ombros. (p.476)
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
“A pior culpa é aceitar uma culpa imerecida, e é isso o que vem fazendo a vida toda.” (p.475)
A Revolta de Atlas – Ayn Rand
“[…] Precisou ter capacidade de julgar, coragem de assumir o que achava melhor e a mais pura e implacável dedicação à regra de fazer o que é certo, o que é melhor, o melhor de que o senhor é capaz.” (p.471)
A Revolta de Atlas- Ayn Rand
”Quanto mais sabemos, mais verificamos que não sabemos nada.” (p.355)
Orlando – Virginia Woolf
Uma vez que a doença da leitura se apodera do organismo, ela o enfraquece de tal modo que o torna presa fácil para o outro flagelo que reside no tinteiro e grassa na pluma. O infeliz passa a escrever.