TÍTULO: Vermelho, Branco e Sangue Azul
AUTOR(A): Casey McQuiston
EDITORA: Seguinte
SINOPSE: O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra? Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta. O encontro entre os dois sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?
OPINIÃO PESSOAL: Definitivamente um dos livros mais impecáveis que eu já li. Escrito de forma leve, sintetizado, linguagem jovial e diversas referências que auxiliam a aproximação do público aos personagens e enredo, tornando-o cativante do começo ao fim. A capa e a sinopse nos dá a impressão de estória bobinha sobre amor jovem, portanto, a autora nos proporciona muitíssimo mais que isso. Nos ensina e nos faz refletir sobre autoconhecimento, amor, família, amizade, pautas sociais políticas, preconceitos, vivências diferentes da nossa, cultura, uma imensidão de referências, desde burocracias até K-pop, por exemplo. Algumas pautas mais sérias que outras, porém, igualmente retratadas com humor e leveza, momentos icônicos que fazem você fechar o livro, soltar uma risadinha acompanhado de uma bufada – daquelas satisfatórias de dar. Tem representatividade de sobra, começando pelo protagonista que é um menino bissexual e metade mexicano que forma casal com um garoto gay, além de vários outros ao redor que são muito bem desenvolvidos ao longo do livro e não apenas para preencher cota. É um conjunto divinamente esplêndido de tudo o que gosto e mais um pouco. Diversos momentos me emocionaram, me educaram e me fizeram querer mais e mais.Traz uma visão apaixonada e otimista, um final que provavelmente não aconteceria no mundo real, mas que aqueceu meu coração só de imaginar. Torço por uma sequência e uma adaptação digna, é uma criação muito preciosa para cair no esquecimento.